Capital

Dono de "laboratório" é suspeito de vender droga em festa de alto padrão

Conforme o titular da Denar, a grama do haxixe era vendida a R$ 60 por preso

Aline dos Santos e Mirian Machado | 26/07/2019 12:35
Segundo delegado Hoffman, preso trabalhava em restaurante. (Foto: Mirian Machado)
Segundo delegado Hoffman, preso trabalhava em restaurante. (Foto: Mirian Machado)
Pé de maconha e estrutura para estufa.

Preso por transformar a casa em laboratório para cultivo de maconha, Carlos Eduardo Tebaldi, 23 anos, é suspeito de vender a droga em festas de alto padrão em Campo Grande.

Ainda de acordo com o titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), Hoffman D'Ávila Cândido e Sousa, ele trabalhava em restaurante e fazia a entrega da droga durante o intervalo. Conforme o delegado, o grama do haxixe era vendido a R$ 60.

Carlos nega o tráfico e disse que a produção era para consumo próprio, por gostar de uma droga mais “forte”. Oito pés de maconha eram mantidos dentro da casa do preso, na Vila Piratininga. Na sala, havia um pote com cerca de seis tabletes da droga, os pés de maconha, duas balança de precisão e R$ 231 em dinheiro.

Segundo relatos dele à polícia, tem passagem por porte ilegal de arma de fogo e por porte de droga para consumo pessoal. Carlos passou por audiência de custódia hoje e vai continuar preso.

Paradinhas – Iniciada na semana passada pela Denar, a operação Ômega prendeu 15 pessoas. Na tarde de ontem (dia 25), o flagrante foi no bairro Manoel Taveira. O endereço era monitorado pela suspeita de ser boca de fumo, com grande movimento de ciclistas e motociclistas.

Os policiais abordaram três usuários que deixavam o local com droga e entraram no imóvel. Foram apreendidas 115 paradinhas (porções) de pasta-base e R$ 316. A droga estava num pote de margarina, escondido no guarda-roupas.

Foi preso o casal Bento Netto Leite, 40 anos, e Rosilene Aparecida Inocêncio, 32 anos. Ele tem antecedente por tráfico. Os dois passaram por audiência de custódia. Bento vai permanecer preso e Rosilene será monitorada com tornozeleira eletrônica.

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