Dono de fábrica de cachaça clandestina já está preso há uma semana
Continua preso o dono de uma fábrica clandestina de cachaça, fechada na terça-feira passada pela Polícia Civil, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. A prisão em flagrante de Amilton Leandro Zandomenighi, foi homologada pelo juiz Wilson Leite Correa, da 4ª Vara Criminal.
Ele aguarda agora, a manifestação do MPE (Ministério Público Estadual) para decidir se arbitra fiança e permite ao dono da fábrica que responda em liberdade ou se converte a prisão em flagrante em preventiva.
A defesa de Amilton também entrou com pedido de liberdade provisória, que ainda não foi apreciado. Ele foi preso por crimes contra as relações de consumo, porque a fábrica, onde era feita a mistura de cachaça já pronta para acrescentar sabores, não tinha autorização.
O caso-Policiais civis e fiscais do Ministério da Agricultura apreenderam na quarta-feira passada 1,6 mil garrafas e 600 litros de cachaça da marca Jóia, em uma casa onde funcionava a fábrica, no bairro Nova Lima.
A Polícia informou que não havia qualquer autorização para a manipulação do produto. Além disso, no local, as condições de higiene encontradas eram péssimas. As garrafas que eram usadas para armazenar a bebida eram long-neck reaproveitadas.
Não era propriamente uma destilaria, já que não havia alambique. No local, segundo o dono informou, a cachaça que vinha de Três Lagoas era manipulada armazenada em tambores, para depois ganhar sabor, de abacaxi e canela. Também era vendida pura.
No prédio funcionava um depósito de bebida, que era distribuída a revendedores, e era feita a mistura. Não havia a venda ao consumidor, segundo a apuração inicial.