Capital

Dívida em atraso da prefeitura com fornecedores supera R$ 80 milhões

Flávio Paes | 22/11/2015 20:00
Serviço de tapa buraco é um mais prejudicados com a falta de pagamento da empresas (Foto:Arquivo)
Serviço de tapa buraco é um mais prejudicados com a falta de pagamento da empresas (Foto:Arquivo)

Conforme levantamento da Secretaria de Planejamento, Finanças e Controle, a Prefeitura tem uma dívida acumulada de R$ 80.750.855,42, com fornecedores e prestadores de serviço. O débito é remanescente da gestão do prefeito afastado Gilmar Olarte. Se fosse um consumidor comum, a Prefeitura já estaria com os telefones cortados, fornecimento de energia elétrica; água, interrompidos, tudo por falta de pagamento.

A administração municipal deve R$ 773.320,30 para a distribuidora de energia (Energisa); R$ 11.123.998,86, para a Águas Guariroba que é a segunda maior credora, ultrapassada apenas pela Solurb, responsável pela limpeza publica e coleta de lixo, ainda tem para receber R$ 20,3 milhões. A empresa só conseguiu receber os meses de setembro e outubro, depois de conseguir o bloqueio judicial. Na área da saúde falta repassar à Santa Casa, pelas contas do município, R$ 9,950 milhões.

No rol dos maiores credores da Prefeitura, estão as empresas que faziam o serviço de tapa-buraco (R$ 15.339.538,42). Sete delas, concordaram em retomar o serviço, depois que o prefeito reservou uma verba mensal de R$ 2 milhões para recuperar os trechos mais críticos da malha viária asfaltada.

Embora tenha arrecadado até o mês passado R$ 44,5 milhões de COSIP (a contribuição de iluminação pública), o município acumula uma dívida de R$ 5,1 milhões com as empresas que fazem a manutenção e reposição das luminárias. Em consequência o trabalho está praticamente interrompida e com isto várias praças e avenidas (como a Lúdio Coelho, Duque de Caxias) tem vários trechos as escuras.

O levantamento da Receita mostra que há uma dívida de R$ 4,9 milhões com os serviços de informática; R$ 4 milhões com fornecedores da merenda escolar; deve R$ 1,3 milhão as empresa que fazem o transporte escolar na zona rural. O débito com a manutenção da frota oficial está acumulado em R$ 301 mil ; com postos de combustível, R$ 346,6 mil, além de R$ 643.942.81, com empresas que fornecem refeições aos servidores municipais.

 

 

 

Nos siga no