Capital

Direção do São Julião pedirá auxílio da PM para garantir segurança do hospital

Jéssica Benitez | 25/07/2013 13:08
Amilton recorrerá à PM para assegurar pacientes e funcionários de hospital (Foto: Cleber Gellio)
Amilton recorrerá à PM para assegurar pacientes e funcionários de hospital (Foto: Cleber Gellio)

Para dar mais segurança aos funcionários e pacientes do Hospital São Julião, o administrador da unidade filantrópica, Amilton Alvarenga, irá pedir ajuda do Comandante da Polícia Militar, Coronel Carlos Alberto David. O intuito é ter um PM à disposição do hospital para que quando houver algum tipo de situação que desperte suspeita o policial seja acionado. A preocupação nasceu depois que um homem tentou atear fogo no médico oftalmologista Eduardo Lacerda.

Atualmente o hospital não tem ninguém que faça a segurança, apenas uma rápida triagem é realizada na portaria antes de qualquer pessoa entrar no São Julião. “Mas a ajuda da PM seria muito melhor porque somos uma unidade filantrópica, gastos a mais pesam no orçamento final”, disse Amilton.

O atentado ao oftalmologista ocorreu no último dia 15. Eduardo Pereira da Silva, 37 anos, percorreu 255 quilômetros, de Deodápolis a Campo Grande, para se consultar com o médico, mas na hora que entrou na sala para ser examinado jogou gasolina no profissional da saúde e só não conseguiu atear fogo porque o fósforo estava molhado.

Segundo o administrador do hospital, o médico, que trabalha há oito anos no local e é um excelente profissional, ficou traumatizado com o que ocorreu. “Ele estava em estado de choque. Eu entendo porque foi como se alguém tivesse apontando uma arma para ele”, contou.

O oftalmologista cogitou sair do São Julião e seguir somente com atendimento em sua clínica particular, mas, segundo Amilton, ele já esta mudando de ideia. “Seria uma perda muito grande para o hospital”, disse, ressaltando que somente no último ano, Eduardo atendeu a 1.340 pessoas, fez 3.600 exames e 245 cirurgias. No momento o profissional está de férias.

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