Capital

Dia Sem Imposto atrai poucos, apesar de remédio mais barato

Mariana Lopes | 06/07/2012 12:15
Loja da rua 15 de Novembro com a Pedro Celestino às 10h de hoje (Foto: Minamar Júnior)
Loja da rua 15 de Novembro com a Pedro Celestino às 10h de hoje (Foto: Minamar Júnior)

Embora a ideia seja atrativa, a distribuição de senhas para participar do Dia Sem Imposto da rede Farmácia Brasil Popular começou com pouco movimento na manhã desta sexta-feira (6). As quatro lojas que participam da ação em Campo Grande iniciaram a entregar das senhas aos clientes às 10h e encerrariam às 12h. A expectativa dos gerentes das farmácias é de entregar 500 senhas por loja.

Os clientes que pegaram senha devem voltar às farmácias na parte da tarde, das 13h às 17h, para comprar os medicamentos. O articulista Rosildo Barcelos, 40ª anos, aproveitou que o pouco movimento e a disponibilidade dos atendentes para já deixar reservados os remédios que vai levar depois.

“Na verdade vou comprar para doar”, afirmou Rosildo. Uma das pessoas que ele quer ajudar é o pequeno Samuel, de 4 anos, que sofre de uma doença rara e precisa tomar um remédio que não é disponível na rede pública de saúde.

Rosildo viu a história de Samuel no Campo Grande News e ficou comovido com situação do garoto, que sofre de hiperplasia adrenal congênita, que trata-se de uma deficiência na produção enzimática que altera o funcionamento da supra-renal - glândula responsável pela produção de hormônios. Aos 4 anos, o menino tem idade óssea de uma criança de 9 anos.

Rosildo deixou os remédios separados de manã quando foi pegar a senha (Foto: Minamar Júnior)

Pelas regras do Dia Sem Imposto, cada cliente que possui senha tem direito a comprar quantos medicamentos quiser, porém, no máximo três unidades de cada produto.

No caso da funcionária pública Soraia Fernandes Ferreira, 51 anos, a ideia é comprar os remédios apara o pai que sofre de Mal de Alzheimer. “Pretendo economizar mais de R$ 200 e, se compensar, comprar mais de uma unidade, para deixar guardado”, afirma.

A partir das 13h, as farmácias fecham e passam a atender apenas os clientes com senha. Para evitar tumulto, os funcionários atenderão grupos de 10 pessoas por vez.

Segundo o gerente da loja da rua 15 de Novembro com a Pedro Celestino, Réder Matos, o objetivo é divulgar a rede de farmácia, que é nova em Campo Grande. “Tirar o imposto e baixar o preço do medicamento é uma forma de atrair os clientes”, diz.

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