Capital

Dia do deficiente tem ações de conscientização no centro da Capital

Aliny Mary Dias | 23/09/2014 10:02
A acessibilidade também é um dos temas levados para quem passa pelo centro da Capital nesta terça (Foto: Marcos Ermínio)
A acessibilidade também é um dos temas levados para quem passa pelo centro da Capital nesta terça (Foto: Marcos Ermínio)

Para chamar a atenção e marcar o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, várias pessoas se reúnem desde o início desta terça-feira (23) no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a 14 de Julho, no centro da Capital.

O objetivo é conscientizar a população sobre o tema e principalmente mostrar que mais do que ser “aceito”, o deficiente deve estar incluído na sociedade.

Aos 47 anos, a deficiente visual Telma Nantes de Matos vive uma vida sem limites e está incluída na sociedde. Após conquistas o próprio espaço, agora ela atua na Coordenadoria de Políticas para Pessoa com Deficiência, setor da SAS (Secretaria de Assistência Social) e luta pelos direitos de outros deficientes.

“As leis existem, mas nós precisamos que elas sejam efetivadas. É uma luta árdua, ainda há muito o que avançar, mas o principal é facilitar o acesso dessas pessoas ao desporto e ao lazer, por exemplo”, conta Telma. A servidora explica ainda que ações em CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) da Capital estão sendo desenvolvidas para melhorar a vida de quem ainda sofre por ser diferente.

Telma perdeu a visão ainda na juventude e hoje trabalha pelos direitos de quem tem deficiência (Foto: Marcos Ermínio)
Entre cadeirantes, a acessibilidade é um dos temas mais debatidos (Foto: Marcos Ermínio)

A secretária-adjunta da SAS, Alinete Dobes, explica que levar os deficientes para a rua e chamar a atenção de quem passa pela principal avenida da cidade é uma ação da administração para que a população se conscientize.

“Precisamos de uma vez por todas mostrar que essas pessoas existem e que elas precisam ser incluídas na nossa sociedade”, completa.

Dados - O último censo do IBGE, feito em 2010, revela que existem 525,9 mil deficientes em Mato Grosso do Sul e mais da metade trabalha com carteira assinada.

O número representa mais da metade dos deficientes e 21,7% dos 1,1 milhão de trabalhadores do Estado. Os dados também revelam que só em Campo Grande, no ano do censo, havia 170,4 mil deficientes

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