Capital

Dez dias após morte em escritório, polícia não descarta nenhuma hipótese

Bruno Chaves | 28/03/2014 16:19
Vítima foi socorrida e encaminhada à unidade de saúde, mas morreu momentos depois (Foto: Cleber Gellio)
Vítima foi socorrida e encaminhada à unidade de saúde, mas morreu momentos depois (Foto: Cleber Gellio)

Nenhuma linha de investigação do assassinato de João Ricardo Gervázio Júnior, 27 anos, foi descartada pela Polícia Civil. Hoje (28), o crime que aconteceu a luz do dia em um escritório da Rua Montenegro, na Vila Ieda, completa 10 dias.

“Nenhuma linha foi descartada. Estamos fazendo novas diligências, mas só com o aprofundamento poderemos estabelecer uma linha de investigação definitiva”, disse o delegado Tiago Macedo, da 4ª DP, que trabalha no caso.

João trabalhava em um escritório da Rua Montenegro, com o irmão da namorada, quando foi alvejado a tiros. A vítima foi atender um chamado do cunhado e, ao sair do escritório, se deparou com um homem armado. Assustado, João virou e saiu correndo, mas foi atingido no pulmão e na coluna.

O delegado já ouviu o cunhado da vítima, que foi para Alta Floresta (MT) e é considerada a principal testemunha da execução, mas as averiguações ainda continuam.

Segundo amigos, que preferiram não se identificar, João era de Mato Grosso e estava a menos de um ano em Campo Grande. Ele planejava voltar ao Estado natal para casar com a namorada. Os dois passaram em concurso do Corpo de Bombeiros do Estado vizinho.

O crime – Conforme testemunhas, um homem vestindo bermuda e camiseta regata entrou no local de trabalho de João, efetuou dois disparos e saiu correndo. Na hora, a Rua Montenegro estava movimentada. “Tinham pessoas até lavando a calçada”, contou a vizinha Evelyn Freitas, 42, que ouviu “barulhos muito fortes” e saiu para ver o que tinha acontecido.

A vítima estava consciente e caída no chão do imóvel quando o Corpo de Bombeiros chegou para atender a ocorrência. Segundo o sargento Cacildo Benites, João foi atingido por dois tiros nas costas, um próximo ao pulmão e outro próximo à coluna.

Ele morreu momento depois de ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

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