Capital

Detentas do semiaberto da Capital ganham espaços para cursos profissionalizantes

Flávia Lima | 21/06/2015 11:35
Salas equipadas com material de corte e costura começam a funcionar esta semana. (Foto:Divulgação)
Salas equipadas com material de corte e costura começam a funcionar esta semana. (Foto:Divulgação)

Detentas do Estabelecimento Penal Feminino de Regimes Semiaberto, Aberto e de Assistência às Albergadas da Capital ganharam novas salas destinadas a oficinas de trabalho e cursos profissionalizantes. Com recursos disponibilizados pelo Conselho da Comunidade de Campo Grande, que somam R$ 42 mil, foram construídos 84 metros quadrados, divididos em uma oficina de trabalho e uma sala multifuncional para ações educativas.

Para a promotora de Justiça Jískia Trentin, uma das idealizadoras da construção desses novos espaços, a efetivação do projeto demonstra a importância de realizar parcerias entre órgãos para que os projetos saiam do papel.

A agência penitenciária e o Conselho da Comunidade também lançaram esta semana o projeto “Alinhavando Sonhos’, através do qual dez reeducandas serão capacitadas em cursos de corte e costura. As sete máquinas que serão utilizadas foram adquiridas pelo Conselho, com investimento de R$ 27 mil. Conforme o projeto, a oficina, iniciada no Estabelecimento Penal da Capital, será itinerante, devendo capacitar internos de outras unidades prisionais de Campo Grande.

A capacitação será ministrada pela ex-interna da unidade prisional Lázara Martins dos Santos, que possui curso superior na área de moda e é empresária no ramo da costura, conquistas efetivadas quando ainda estava no presídio.

Para a diretora do presídio, Rita Luciana Domingues, oferecer espaços adequados para o desenvolvimento de trabalhos e de cursos profissionalizantes contribui para a disciplina e reinserção social das custodiadas. “Necessitávamos de um espaço mais adequado, e graças a essa importante ajuda do Conselho, isso se tornou possível”, agradeceu.

O diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa Garcia, destacou que, apesar das grandes demandas que o Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul possui, muitas ações vêm sendo desenvolvidas devido ao trabalho dos diretores e e apoio do Poder Judiciário, Ministério Público e Conselho da Comunidade.

 

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