Capital

Delegada pede prorrogação em investigação da morte de bebê

Filipe Prado e Luana Rodrigues | 29/06/2015 11:42
Delegada Christiane Grossi, da 6ª Delegacia de Polícia Civil (Foto: Arquivo/ Marcos Ermínio)
Delegada Christiane Grossi, da 6ª Delegacia de Polícia Civil (Foto: Arquivo/ Marcos Ermínio)

Depois de dois meses, a delegada titular Christiane Grossi, da 6ª Delegacia de Polícia, pediu prorrogação do prazo para a finalização o inquérito sobre a morte do bebê Elisa Lorena de Almeida, de três meses, ocorrida no dia 22 de maio deste ano no Jardim Caiobá. Os laudos periciais e necroscópicos, fundamentais para a conclusão das investigações, ainda não foram disponibilizados à polícia.

Conforme a delegada, os bombeiros, que atenderam a ocorrência, foram intimados para prestar depoimento, mas eles ainda não compareceram à delegacia, porque eles escolhem a data para a apresentação, por conta das escalas de trabalho. Os pais da criança acusam o Corpo de Bombeiros de demorar três horas para prestar socorro.

Os laudos ainda não foram enviados à polícia, o que dificulta na conclusão do inquérito. A mãe da criança prestou depoimento e afirmou que a menina morreu por sufocamento. No entanto, somente os documentos do IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e da perícia irão apontar as reais causas da morte.

Outras testemunhas ainda serão ouvidas pela delegada.

Os pais da criança, Helton Magalhães Pereira, 29 anos, e Yana Feijó de Almeida, 27, asseguraram que chamaram o socorro às 6h, sendo que eles foram atender a ocorrências às 9h. O Corpo de Bombeiros informou que o chamado chegou as 8h40 e a viatura chegou ao local em 7 minutos.

Helton e Yana, durante o depoimento, não souberam dizer quando a criança começou a passar mal e entraram em contradição sobre o horário que a menina dormiu. Vizinhos afirmam que uma festa ocorreu na casa durante a noite.

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