Capital

Defesa afirma que semáforo estava com defeito quando ocorreu acidente fatal

Defesa de colombiano alega que semáforo não estava funcionando e pedirá ofício à Agetran

Dayene Paz | 04/03/2022 09:00
Momentos antes de colisão em cruzamento. (Foto: Reprodução)
Momentos antes de colisão em cruzamento. (Foto: Reprodução)

A defesa do colombiano Carlos Hugo Naranjo Alvarez, de 32 anos, pedirá ofício à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) de Campo Grande, para confirmar, segundo a advogada Valda Maria Garcia Alves Nóbrega, que o sinal da Avenida Salgado Filho com a Rua Guia Lopes, no Bairro Amambaí, estava com defeito quando ocorreu a colisão que terminou na morte de um rapaz de 27 anos. 

A advogada afirmou que no momento do acidente, não havia energia na região, o que teria afetado o semáforo. "Pelo vídeo, dá para perceber que os carros estavam esperando para passar, pois o semáforo não estava funcionando. Então, ele não furou o sinal vermelho, foi uma fatalidade". 

O colombiano está preso desde segunda-feira (28), depois de causar acidente no cruzamento da Salgado Filho com a Guia Lopes e fugir. Matheus Frota da Rocha, de 27 anos, morreu no local. A perna dele foi arrancada após a colisão. A namorada de Matheus estava na garupa e foi socorrida com graves ferimentos. 

O colombiano só foi localizado na rodovia MS-080 depois que o combustível da Mercedes-Benz C180 acabou. Ele conseguiu liberdade provisória nesta quinta-feira (3), sob fiança de R$ 50 mil, no entanto, a família conseguiu apenas R$ 15 mil. Ainda nesta sexta-feira (4), a advogada comentou com a reportagem que pedirá a redução do valor da fiança ou penhora da Mercedes.

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