Capital

Defensora vítima de incêndio está viva, em estado grave, diz hospital

Marta Ferreira e Ana Paula Carvalho | 03/10/2011 15:19

Morte dela havia sido anunciada pela Defensoria Pública, erradamente

No prédio, dia seguinte teve movimentação de bombeiros e moradores, e silêncio, nesta manhã. (Foto: João Garrigó)
No prédio, dia seguinte teve movimentação de bombeiros e moradores, e silêncio, nesta manhã. (Foto: João Garrigó)

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul informou erradamente nesta tarde que a defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos, havia morrido. Kátia é uma das vítimas do incêndio que ocorreu ontem no edifício Leonardo da Vinci, na rua Amazonas, em Campo Grande.

A informação foi divulgada no site da defensoria, mas o hospital informou que Kátia está viva, em estado gravíssimo, segundo o chefe do CTI (Centro de Terapia Intensiva) Nery Godói, afirmou ao Campo Grande News.

A assessoria de imprensa da Defensoria se desculpou pelo erro, surgido da informação de que ela estaria com o quadro de morte cerebral. O médico disse que não houve essa constatação, apesar da gravidade do caso.

A notícia foi divulgada pelo Campo Grande News, com base na informação da Defensoria. O texto foi corrigido.

O marido de Kátia, o também defensor José Soares Barroso, e o filho deles, João Manoel, de 7 anos, seguem internados. O defensor está no Miguel Couto e o menino na Santa Casa de Campo Grande. Também está internado o servidor do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), Eudovando Barbosa Silveira, na Clínica Campo Grande.

As duas unidades particulares não fornecem qualquer informação sobre o estado de saúde dos pacientes.

Como foi- O fogo no edifício Leonardo Da Vinci começou ontem por volta das 2 horas de domingo, no apartamento 904 do 9º andar, na segunda torre.

O publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos, morreu por volta das 4h20, intoxicado. Ele chegou a ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, mas faleceu na unidade.

Pelo menos 12 viaturas e 20 militares do Corpo de Bombeiros estiveram no local para combater as chamas. O alarme do edifício disparou e causou pânico entre os moradores.

A perícia da Polícia Civil e a Plaenge, construtora do prédio, apuram as causas do incêndio.

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