Capital

Crianças que se vacinam precisam aguardar 20 minutos em observação

“Isso é cautela. Não temos registros de que a vacina fez mal para alguma criança”, reforçou o prefeito

Viviane Oliveira e Caroline Maldonado | 15/01/2022 10:28
Prefeito ao lado de José Luis da Silva Duarte, de 5 anos, que recebeu a primeira vacina aplicada pelo secretário de Saúde, José Mauro. (Foto: Henrique Kawaminami)
Prefeito ao lado de José Luis da Silva Duarte, de 5 anos, que recebeu a primeira vacina aplicada pelo secretário de Saúde, José Mauro. (Foto: Henrique Kawaminami)

Diferente dos adultos, cada criança, depois de receber a vacina, deve ficar por, pelo menos, 20 minutos na unidade em que recebeu o imunizante para observação, conforme recomendação do Ministério da Saúde. 

“Isso é cautela. Não temos registros de que a vacina fez mal para alguma criança no mundo todo”, reforçou o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), na manhã deste sábado (15), na USF (Unidade de Saúde da Família) São Benedito, durante a abertura da campanha de imunização de crianças de 5 a 11 anos. 

Segundo ele, por isso que ainda não foi feito o driv- thru. “Estamos vendo, mas temos esse receio de que a criança se vacine e o pai vá embora antes dos 20 minutos”. Segundo o prefeito, Campo Grande tem 90 mil crianças de 5 a 11 anos, mas apenas 13,5 mil foram cadastradas até o momento.  

“Não sei o porquê ainda, depois de tantos óbitos e imagens fortes, tem gente que não acredita na vacina. Quando a ciência fala que crianças têm que ser protegidas é porque muitas estão indo para as UTIs (Unidade de Terapias Intensivas). Então, tem que levar seu filho para vacinar”, reforçou o prefeito. 

Ontem, a Capital recebeu o primeiro lote com 4.310 doses pediátricas. A prefeitura já havia anunciado e Marquinhos reforçou nesta manhã que escolas municipais serão cedidas para serem polos de vacinação dos alunos, atendendo as sete regiões da Capital e nas Moreninhas, além das unidades básicas. Os nomes das escolas participantes ainda não foram divulgados.

Movimentação de pais e crianças nesta manhã em posto de saúde da Comunidade Tia Eva. (Foto: Henrique Kawaminami)

A primeira vacina foi aplicada pelo secretário Municipal de Saúde, José Mauro, em José Luis da Silva Duarte, de 5 anos, morador da comunidade Tia Eva. “Hoje é um dia histórico. Vacinar os filhos é um ato de amor dos pais com os seus filhos. Orientamos que os pais façam cadastros e busquem uma unidade de saúde, porque vacinar é um ato de cidadania. É muito importante para toda a população”, ressaltou o titular da pasta. 

José Mauro disse que a campanha começou justamente na comunidade que deu exemplo na imunização de adultos. “Praticamente 100% se vacinaram”, disse.

A campanha começou para crianças com comorbidades, quilombolas e também para menores de 11 anos completos sem comorbidades nascidos de janeiro a abril. Para agilizar o processo de vacinação, a Sesau (Secretária Municipal de Saúde) reforça a orientação para que pais ou responsáveis façam o cadastro pelo site da prefeitura. Veja abaixo, os locais de vacinação. 


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