Capital

Corpo de barbeiro que morreu em praia no PR está a caminho da Capital

O transporte do corpo de Fernando é feito de carro e custou R$ 5 mil a família

Adriano Fernandes | 23/01/2017 17:38
Além de barbeiro em Campo Grande o rapaz era baterista. (Foto: Reprodução Facebook)
Além de barbeiro em Campo Grande o rapaz era baterista. (Foto: Reprodução Facebook)

O corpo do barbeiro Fernando Oliveira de Freitas, de 35 anos, que morava em Campo Grande, mas foi encontrado morto à beira de um balneário em Matinhos (PR), no dia 9 de janeiro, esta sendo transportado nesta segunda-feira (23) para Campo Grande.

Desde sexta-feira (20), a família aguardava a liberação, que teve de ser adiada por problemas no atestado de óbito, emitido no Paraná. “Haviam confundido o sobrenome dele e o nome do cemitério onde ele será velado e por isso a demora em trazê-lo. Demos continuidade aos procedimentos hoje e então conseguimos a liberação”, comenta Juliana de Freitas, 37 anos, e que é irmã do rapaz.

O trajeto será feito em um carro de uma pax de Curitiba, onde estava o corpo do rapaz depois que foi identificado no IML (Instituto Médico Legal) de Paranaguá, PR, e liberado na sexta-feira (20).

A família teve de desembolsar cerca de R$ 5 mil para o translado até Campo Grande. Na última semana, amigos do barbeiro também iniciaram uma campanha para arrecadar o dinheiro necessário. 

Uma das irmãs do rapaz, que também mora no Paraná, acompanha o transporte do corpo. Ainda segundo Juliana, a família deve cobrar junto à Polícia Civil paranaense o andamento das investigações que confirmem onde possam estar os pertences pessoais do rapaz.

“Ele foi encontrado sem as bagagens e nem sequer os documentos pessoais”, acrescenta a irmã. O corpo de Fernando deve chegar a Campo Grande pela manhã desta terça-feira (24) e em seguida será velado no cemitério Santo Antônio da Vila Glória em Campo Grande.

A família acredita velar o rapaz por no máximo três horas. Fernando deixou a namorada, três filhos.

Incidente – Fernando foi encontrado em um balneário em Matinhos (PR), no dia 9 de janeiro. Em seguida seu corpo foi encaminhado para o IML (Instituo Médico Legal) de Paranaguá, PR. A família só teve notícias do ocorrido no dia 17.

O último contato feito com Juliana foi no dia 8 de janeiro. O rapaz disse que pegaria um táxi para ir até rodoviária, mas antes iria deixar a mala e os objetos pessoais em uma conveniência de um cara muito ''legal'', para passear na praia e se despedir.

A reportagem não obteve retorno da Polícia Civil do Paraná, até a conclusão da matéria.

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