Capital

Corpo Bombeiros traça nova estratégia para buscar corpo de Kauan

No fim de semana, equipes percorreram entorno de três quilômetros do rio Anhanduí

Yarima Mecchi | 24/07/2017 09:43
Militares estão na Avenida Campestre. (Foto: Direto das Ruas)
Militares estão na Avenida Campestre. (Foto: Direto das Ruas)

Equipes do Corpo de Bombeiros estão reunidas para traçar estratégia e retomar as buscas pelo corpo do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que foi assassinado brutalmente e jogado no rio Anhaduí, conforme confissão de um adolescente de 14 anos que teria participado do crime.

Segundo a assessoria de imprensa, os militares estão alinhando um plano de ação sobre onde as buscas ocorreram no fim de semana e por onde devem continuar na manhã desta segunda-feira (24). Durante o domingo (23), os Bombeiros voltaram ao rio Anhandui, mesmo sem o pedido da Polícia Civil.

No sábado (22) as equipes percorreram entorno de três quilômetros do rio e sete militares chegaram a entrar na água a procura de locais onde o corpo de Kauan possa estar. As averiguações começaram na ponte da Avenida Campestre, no Aero Rancho, e pela águas os Bombeiros seguiram até a ponte da Rua Barnabé Honório da Silva, no Jardim Pênfigo.

A reportagem ligou para o delegado responsável pelo caso, Paulo Sérgio Lauretto, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente), em busca de novas informações sobre as buscas pelo corpo de Kauan, mas o celular estava desligado.

Corpo de Bombeiros em buscas no sábado. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O crime – Conforme apurou a equipe da DEPCA, Kauan morreu no dia 25 de junho, dia em que saiu de casa para brincar e não voltou.

A confissão de um adolescente, de 14 anos, que teria levado Kauan até a casa do estuprador, norteou a investigação. No início da noite daquele dia, a criança estava a cerca de 3 km de casa, na Coophavilla 2 – bairro do sudoeste da cidade, onde o suspeito, um homem de 38 anos, mora.

Segundo o adolescente, quando o homem começou a violentar a criança, o menino se debatia, chorava bastante e gritava muito. Por isso, o suspeito pediu para o adolescente segurar as mãos do garoto enquanto ele tapava a boca do menino com a mão.


Minutos depois, Kauan parou de se debater e começou a sangrar pela boca. Foi quando o pedófilo e o adolescente constataram a morte, resolveram se livrar do corpo, colocaram em um saco preto e atiraram no rio Anhanduí.


O suspeito, que diz ser professor, mas seria revendedor de celulares, nega ter cometido o crime. A polícia investiga se ele fez outras vítimas e ainda busca pelo corpo de Kauan, mas já trabalha com a certeza de que o menino foi assassinado.

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