Capital

'Contrato está na mesa deles', diz prefeito sobre Santa Casa

Hospital tem recebido o repasse de R$ 20 milhões através de aditivos

Yarima Mecchi e Lucas Junot | 15/06/2017 17:10
Urgência e Emergência da Santa Casa. (Foto: Alcides Neto)
Urgência e Emergência da Santa Casa. (Foto: Alcides Neto)

O contrato da Santa Casa com a Prefeitura de Campo Grande só depende da assinatura da administração do hospital, de acordo com o chefe do Executivo, Marquinhos Trad (PSD). Nesta quinta-feira (15) ele disse que o documento 'já está pronto e na mesa deles' para a unidade assinar.

Sem contrato desde 2016 e o hospital tem recebido o repasse de R$ 20 milhões através de aditivos. "Está nos termos combinados, só não tem contrato ainda porque eles não assinam. Independente disso a prefeitura está fazendo fazendo todos os repasses normalmente", disse Marquinhos.

Na quarta-feira (15) o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) - entidade que administra a Santa Casa -, Esacheu Nascimento, disse que espera a administração municipal para assinar um contrato até o fim do mês de junho. Ele destacou que o aditivo feito pela gestão compreendia os meses de abril e maio, e agora unidade não tem vinculo com a administração municipal.

"Acreditamos que até o fim do mês o contrato deve ser assinado pela Prefeitura de Campo Grande e pela Santa Casa. Desde o dia 1 de junho estamos sem nada", declarou.

Para resolver o impasse entre Prefeitura e Santa Casa um membro do Ministério da Saúde veio a Campo Grande e se reuniu com representantes das duas partes.

Entre os termos do novo contrato está o fim do postão no Pronto Socorro do hospital que agora é chamado de Urgência e Emergência. Uma equipe da Prefeitura se instalou no local para triar os pacientes de baixa complexidades que procuram a Santa Casa, mas deveriam ir em postos de saúde.

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