Capital

Alegando prejuízos com Cidade Limpa, lojistas pedem mais prazo

Paula Vitorino | 28/05/2012 11:50

Prazo da 3ª etapa termina no dia 31, mas comerciantes afirmam que não vão retirar fachadas até divergências em projeto serem resolvidas

Reunião aconteceu nesta manhã. (Foto: Minamar Júnior)
Reunião aconteceu nesta manhã. (Foto: Minamar Júnior)

Em reunião nesta manhã na ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), comerciantes pediram que o prazo da 3ª etapa do Cidade Limpa seja adiado até janeiro de 2013 e ainda apontaram diversas divergências e falhas no projeto, contabilizando prejuízos.

Carta de reivindicações foi apresentada, com três principais itens que a categoria pede resposta da Prefeitura Municipal: alterações nas fachadas dos comércios sejam feitas no mesmo período que as obras da Prefeitura, além da ampliação do prazo da 3ª etapa; reposição das vagas de estacionamento que ficavam no canteiro da avenida Afonso Pena e autorização para colocação de publicidade nas bancas de revistas.

O documento foi encaminhado para o prefeito Nelson Trad Filho, por intermédio do deputado federal Edson Giroto (PMDB), que se comprometeu a marcar uma reunião entre comerciantes e prefeito ainda nesta semana.

“Vim atender um pedido da associação e me coloco a disposição para ser intermediador entre Prefeitura e comércio”, explicou.

Até que o prefeito se manifeste, a recomendação da Associação para comerciantes é de que não retirem suas fachadas. “O prefeito tem até o fim da semana para responder e o mínimo de respeito que esperamos é que mesmo que o prazo não seja adiado, os fiscais esperam mais um mês para fiscalizar”, diz o secretário da ACICG, Roberto Oshiro.

Ele afirma que se algum comerciante for multado a Associação entrará na Justiça para impugnar as ações.

A justificativa é de que alguns estabelecimentos teriam altos gastos para a reforma, mas sem garantias de conseguir solucionar o problema. Diversos comerciantes afirmam que apresentam projeto da nova fachada na Prefeitura há mais de 2 meses, mas ainda não tiveram resposta.

“O comerciante vai tirar a sua fachada e ficar com ela vazia? Isso é revitalização de centro?”, questiona.

Outra reclamação é a respeito das divergências que o projeto e a fiscalização apresentam. O supervisor de obras da São Bento, José Carlos Naves, diz que esperou 4 meses para aprovação do novo painel, mas que agora recebeu notificação sobre a cor utilizada na pintura. No entanto, o projeto não faz exigências quanto as cores que devem utilizadas.

A assessoria do prefeito informou que ainda não foi comunicada sobre reunião do prefeito com os comerciantes. O secretário de governo, Rodrigo Aquino, informou que o prefeito está aberto para ouvir os comerciantes, mas que esta é a terceira etapa do projeto e as duas anteriores foram concluídas de forma positiva.

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