Capital

Consumidores ainda não aproveitam horário estendido do comércio

Filipe Prado | 09/12/2013 20:08
Mesmo com horário estendido, fluxo de compras ainda é fraco (Foto: João Garrigó)
Mesmo com horário estendido, fluxo de compras ainda é fraco (Foto: João Garrigó)

Mesmo com horário estendido, o fluxo de pessoas no comércio ainda não teve aumento expressivo. As lojas, que ficam abertas até as 20h desde sábado (07) e até as 22h depois do dia 14, deveriam contar com aumento do policiamento, mas os consumidores ainda não veem os policias nas ruas.

O primeiro dia de horário alternativo do centro de Campo Grande, contou com um movimento abaixo do esperado. Para a gerente Jenifer da Silva Santos, 27 anos, o movimento ainda não é o esperado. “O fluxo ainda é médio, comparado há dois anos, o movimento está fraco”, relata.

Para Juliana Ramos de Oliveira, 24, que gerencia uma loja de roupas no centro, o aumento já é perceptível. “Nas segundas e terças-feiras o movimento é mais fraco mesmo, mas comparado às outras semanas, já dá para perceber o aumento no fluxo”, comenta.

As lojas têm expectativa que a partir da próxima semana o movimento aumente. “Provavelmente semana que vem o movimento aumente, pois as pessoas irão receber a segunda parcela do 13º salário”, explica Jenifer.

Os consumidores gostaram da novidade do aumento de horário, como o estudante Carlos Simon, 19. “É melhor pra mim, pois saio da faculdade às 17h, então opto por este horário”, comenta.

Para as amigas Glenys Beatriz, 15, e Suzete Braga, 16, o horário também é favorável para elas. “Nós saímos do curso às 17h, então podemos passar no centro e comprar algumas coisas”, comenta Glenys.

Mas o policiamento que deveria ser maior, ainda não é perceptível, somente os que são contratados pelos lojistas. “Fica muito complicado assim, as pessoas já roubam com a polícia, sem a polícia será pior ainda”, comenta Mirella Kruki, 28.

Suzete também relata que a falta de policiamento pode estragar as compras das amigas. “Esse pode ser o lado ruim da história”, afirma a estudante.

No entanto, desde o dia 30 de novembro, a Polícia Militar colocou 300 agentes para reforçar a seguranaça na Capital durante as compras de fim de ano.

O estudante Carlos viu como vantagem o horário de fim de ano do comércio (Foto: João Garrigó)
Glenys e Suzete aproveitam o novo horário para fazer compras no centro (Foto: João Garrigó)
Consumidores se preocupam com a falta de policiamento na região, que conta somente com seguranças particulares (Foto: João Garrigó)
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