Capital

Conselho Federal pode anunciar nesta quarta intervenção na OAB/MS

Zana Zaidan | 26/02/2014 14:46
Conselho federal decide hoje se Júlio César entrega administração da OAB/MS à junta interventora (Foto: Arquivo)
Conselho federal decide hoje se Júlio César entrega administração da OAB/MS à junta interventora (Foto: Arquivo)

O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) deve se manifestar hoje (26) sobre o pedido de intervenção na seccional de Mato Grosso do Sul.

Conselheiro federal da OAB/MS e ex-presidente, Leonardo Avelino Duarte disse que o órgão nacional garantiu que a decisão de entregar, ou não, a entidade a uma junta interventora seria anunciada nesta quarta-feira.

“Representantes do Conselho disseram que a manifestação seria feita hoje. Se aprovada, o Conselho deve detalhar, ainda, a continuidade do processo, e anunciar o relator da matéria e outros pormenores”, explica Duarte. Isso porque o pedido de intervenção ainda precisa ser julgado pelos 81 conselheiros federais da OAB, e aprovado por dois terços do pleno.

O pedido de intervenção foi feito em outubro do ano passado ao corregedor nacional da OAB, Claúdio Stábile, enviado ao Estado para levar ao Conselho Federal a situação que passa a seccional sul-mato-grossense. Foi cobrada agilidade no julgamento do pedido depois da sessão do Conselho da última sexta-feira, que terminou em briga e agressões.

A saída do presidente da seccional, Júlio César Rodrigues, é cobrada pela diretoria da entidade, 23 dos 32 conselheiros estaduais, dois conselheiros federais, e presidentes de subseções.

A crise interna teve início depois que Júlio César aceitou advogar em favor do município, enquanto o prefeito Alcides Bernal (PP) enfrenta um processo ético, da época em que atuava como advogado, dentro da entidade. 

Renúncia – Além da aprovação da intervenção federal, existe a possibilidade de Júlio César renunciar ao cargo em uma reunião da entidade na sexta-feira (28). Mas depois da última sessão, Júlio César só se manifestou oficialmente por meio de nota.

O Campo Grande News tenta, desde o dia da sessão, conversar com o presidente, que alega compromissos particulares.

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