Capital

Conselho de Segurança do centro quer pressa na instalação de câmeras

Marta Ferreira | 06/10/2011 15:29

Entidade teme que lei fique no papel e diz que comerciantes topam investir parte do valor necessário

O presidente do Conselho de Segurança do Centro de Campo Grande, Adelaido Luiz Spinos Vila, afirmou nesta tarde que a entidade vai procurar o prefeito Nelson Trad Filho Filho (PMDB), após o feriadão da semana que vem, para discutir uma forma de colocar em prática, logo, a lei que prevê sistema de monitoramento de câmeras no centro da cidade. A legislação foi sancionada hoje pelo prefeito, com veto ao item o investimetno com recursos do orçamento no projeto.

Adelaido diz que a preocupação da entidade é colocar a lei em prática, como forma, segundo ele, de “acabar com o caos” no centro da cidade.

“Isso foi uma luta nossa. Mais de dois anos trabalhando nisso para convencer os vereadores. Para nós é um momento de alegria. A luta agora é para que saia do papel”, afirmou.

Adelaido representa a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande nas discussões. Segundo ele, existe a intenção dos comerciantes de ajudar a custear o sistema, orçado em pelo menos R$ 13 milhões, mas o Poder Público também deve cooperar.

“O cidadão já paga imposto para isso”, defende. De acordo com ele, existem fontes de recursos federais para custear a instalação do sistema de monitoramento por vídeo.

O comerciante vislumba redução de crimes como furtos, roubos e também do tráfico de drogas em ruas centrais com a vigilância por câmeras. Com isso, afirma, o Poder Público também se beneficiará com economia nos gastos.

“Não dá para por câmera em toda a cidade, mas essas poderão indicar os lugares onde é preciso mais policiais”, afirma.

A lei foi sancionada hoje, e, pelo texto, já está em vigor. Ela prevê parcerias entre a iniciativa privada e a administração municipal para instalação do sistema de videomonitoramento. Ao falar do assunto, na semana passada, o prefeito Nelson Trad Filho disse que o Município conta com a ajuda dos empresários do comércio para colocar a ideia em prática.

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