Capital

Comissão revisará Lei que estabelece multas para motoristas de ônibus

Fernanda Mathias e Mara Riveiros | 15/07/2016 12:03
Reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo e Agetran durou uma hora; a previsão é resolver o assunto em 10 dias. (Foto: Mara Riveiros)
Reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo e Agetran durou uma hora; a previsão é resolver o assunto em 10 dias. (Foto: Mara Riveiros)

Após uma hora de reunião, representantes do Sindicato dos Trabalhadores do transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande e da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) definiram que uma comissão vai discutir alterações na Lei municipal 4.584, de 2007, que regulamenta o transporte coletivo. Hoje os motoristas paralisaram por 40 minutos o tráfego de ônibus, no Terminal Morenão, em protesto contra multas por atrasos e outras condutas.

A Comissão se reunirá na próxima semana, contará com participação de representante do Sindicato laboral, da Agetran, do Consórcio Guaicurus e do vereador Vanderley Cabeludo (PMDB), que integra a Comissão de Transportes na Câmara dos Vereadores.

“Ainda não está sendo cobrada dos motoristas, mas chegou a informação de que será cobrada”, disse o presidente do Sindicato, Demétrio Ferreira de Freitas. Durante o protesto, de manhã, ele mencionou que já havia, inclusive, notificação de multa. Além das multas, há uma pontuação, em âmbito administrativo e quando somados 20 pontos, o motorista pode ser demitido por justa causa. “A empresa pode ser punida financeiramente. Mas o motorista não. Não podemos pagar para trabalhar”.

Protesto, no Terminal Morenão, acabou em confusão. (Foto: Alcides Neto)

O diretor de Transporte Luiz Renato Adler, admite que o trânsito passou por mudanças que precisam ser levadas em conta na rediscussão da Lei, especialmente no que diz respeito à regra que estabelece tolerância de 5 minutos de atraso.

“O trânsito é outro, a cidade mudou e é preciso encontrar modificações e reformulação na Lei”. Ele espera que em 10 dias, a questão esteja equacionada.

Durante o protesto, nesta manhã, passageiros se indignaram e tomaram a Avenida Costa e Silva reivindicando a liberação dos ônibus.

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