Capital

Comércio tem até março para regularizar armazenamento de produtos congelados

Jorge Almoas | 24/01/2011 13:59

Vigilância visitou hoje estabelecimentos comerciais da Capital

O prazo para os estabelecimentos comerciais de Campo Grande se regularizar quanto ao armazenamento de produtos congelados vence em março próximo. Nesta segunda-feira, equipe da Vigilância Sanitária Municipal percorreu alguns comércios e constatou irregularidades.

Em um dos estabelecimentos, o pescado estava congelado na temperatura adequada e armazenado em expositor com tampa de vidro. Mas em um supermercado, um estoque de carne de frango precisou ser retirado da prateleira.

De acordo com a legislação sanitária, produtos perecíveis, como carnes e alimentos industrializados, devem ser mantidos a uma temperatura que varia de doze a dezoito graus Celsius negativos. O técnico da vigilância constatou que a carne era mantida a uma temperatura de cerca de dois e meio graus Celsius negativos.

Além disso, o produto estava em expositor sem tampa de vidro.

“A temperatura correta garante a conservação dos alimentos, evita a proliferação microbiana e mantêm as propriedades degustativas dos produtos. Já a alta temperatura favorece o crescimento das bactérias”, alertou Milton Zaleski, chefe do Serviço de Fiscalização de Alimentos.

Desde novembro de 2010, está em vigor a lei complementar n° 166, que dispõe sobre as condições de venda de produtos congelados. “Queremos fechar as ilhas congeladas dos supermercados e outros locais de comércio porque, quando estão abertas, não conseguem manter a temperatura adequada de conservação dos alimentos”, acrescentou Milton.

Os donos dos estabelecimentos comerciais tem até março para se adequar às especificações estabelecidas para o armazenamento dos produtos congelados.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), existem em Campo Grande duzentas lojas com ilhas de congelamento, sendo que 123 delas são supermercados. Todos esses locais estão recebendo a notificação da Vigilância para que se regularizem e cumpram a lei complementar nº166.

Denúncias podem ser feitas pelos telefones 3314-9955 e 33143071.

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