Capital

Comerciantes são presos por fraudar energia com relógio clandestino

Fraude na energia ocorria há cerca de um ano nos comércios e residências da dupla.

Mirian Machado | 02/07/2019 10:59

Dois homens de 50 e 40 anos foram presos na última semana por fraudar com um relógio fake a energia do comércio deles em Campo Grande. O caso foi constatado pela equipe da Energisa, concessionária que abastece a maior parte do Estado, que acionou a Polícia Civil.

"A Energisa nos procurou sexta feira denunciando um comércio que tinha irregularidades no consumo de energia. Na verdade o que ocorria era um furto mediante fraude em concurso de pessoas. Constatamos com a perícia que o relógio medidor instalado no terreno nos fundos do comércio era um relógio falso com objetivo de driblar a fiscalização", explicou Ricardo Meirelles, delegado titular do 5ºDP em Campo Grande.

O comércio é um açougue na Rua Ana Luiza de Souza no Bairro Pioneiros, que já vinha fraudando a Energisa há pelo menos um ano. O proprietário João Joanoni Pedreiro, contratou um eletricista para instalar o relógio fake nos fundos do imóvel. Durante uma fiscalização foi visualizado que o medidor estava instalado irregularmente no terreno nos fundos e não correspondia a uma UC (Unidade Consumidora) ativa. Há um documento na Energisa informando que o elogia estava inabilitado e baixado há muito tempo.

A fraude consistia em utilizar esse relógio o qual não gerava qualquer cobrança ou consumo de energia para abastecer duas câmeras frigoríficas do comércio e também a área de serviço e cozinha da casa do autor.

Paulo Recaldes Aveiro de 40 anos, amigo do suspeito, teria ajudado a instalar o relógio falso, além de contratar o eletricista. Paulo tem uma lanchonete a qual também utilizava a energia do relógio clandestino do colega, tanto para sua residência quanto para a lanchonete.

À polícia, ele confessou que há mais de um ano teve a energia cortada por falta de pagamento e desde então havia feito uma ligação direta. Paulo ainda disse que comprou o relógio falso de um desconhecido que aparentava ser funcionário da Energisa por R$ 200,00 para outro eletricista finalizar a ligação clandestina.

Ambos foram presos em flagrante.

 

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