Capital

Comerciante ganha liberdade após ser preso por vender medicações proibidas

Ele foi levado para delegacia após polícia encontrar também vários medicamentos sem rótulos em sua loja

Alana Portela | 16/04/2021 11:36
Proibido pela Anvisa, tinha medicamento Lipotron até sem rótulo estava exposto para venda. (Foto: Divulgação/Decon)
Proibido pela Anvisa, tinha medicamento Lipotron até sem rótulo estava exposto para venda. (Foto: Divulgação/Decon)

Um comerciante de 63 anos ganhou liberdade provisória após preso por vender medicamentos proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em Campo Grande. A prisão aconteceu ontem (15), no bairro Amambai. 

Conforme informações do boletim de ocorrência, uma equipe da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e agentes da Vigilância Sanitária foram até o comércio após denúncia no Ministério Publico Estadual. 

Prateleira com vários medicamentos que estavam armazenados no depósito da loja. (Foto: Divulgação/Decon)

Quando chegaram no local, as equipes encontraram vários produtos, entre eles o medicamento Lipotron Max, cuja comercialização é proibida pelo fato do fabricante não ter registro na Anvisa. 

No estabelecimento ainda foi constatado a manipulação e rotulagem de vários medicamentos para fins terapêuticos sem autorização do órgão sanitário. 

Os policiais apreenderam os remédios e também as amostras de rótulos usados para adesivagem dos frascos de medicamentos e chás com indicação terapêutica. 

O comerciante foi preso em flagrante por falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos sem registro. Ele foi levado para Decon, onde prestou esclarecimentos ao lado de seu advogado. 

Na delegacia, ele disse que comprou os medicamentos com fornecedores de Goiânia-GO e de São Paulo, que passaram vendendo os produtos, mesmo sem nota fiscal.

Aos policiais, o comerciante disse que não sabia que o medicamento era proibido e nem que precisava da autorização da Anvisa para vender as medicações. 

Ele também contou que os produtos eram armazenados no depósito da loja, porém alega que nenhuma das medicações chegaram a ser vendidas.  

Já sobre os produtos sem rótulos ele disse que o adesivo de alguns remédios, como xaropes, vem separado para que ele realize a colagem na loja. 

Após a prisão em flagrante, o comerciante passou por audiência de custódia nessa sexta-feira (16), onde juiz concedeu a liberdade provisória mediante a pagamento de fiança de dois salários mínimos. 

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