Capital

Com risco de ficar cego, pequeno Pedro precisa de cirurgia urgente

Criança foi diagnosticada com craniostenose e aguarda procedimento há mais de um ano

Lucia Morel | 14/05/2021 19:11
Pedro e a mãe, Tamyres. (Foto: Arquivo pessoal)
Pedro e a mãe, Tamyres. (Foto: Arquivo pessoal)

Sob risco de ficar cego, o pequeno Pedro Ribeira Farias, de 1 ano e 10 meses, precisa passar com urgência por cirurgia para tratar de craniostenose, que é uma doença rara em que o crânio “esmaga” o cérebro, uma deformidade progressiva da cabeça do bebê, que se dá pelo fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas.

A mãe dele, Tamyres Ribeira da Costa, 28 anos, conseguiu na Justiça que a Santa Casa de Campo Grande realizasse o procedimento, mas passados 45 dias da decisão, nada foi feito. “Mesmo com pena de multa eles não cumpriram a decisão”.

Para ela, cada dia que passa é um desespero a mais, já que conforme a criança cresce, a situação se agrava. “Estamos esperando essa cirurgia desde os seis meses dele”, lamenta, ressaltando que a tentativa agora será tentar bloquear valores correspondentes à cirurgia da Santa Casa para que o procedimento possa ser feito na rede privada.

Mas até isso está difícil, já que em Mato Grosso do Sul, apenas a Santa Casa e a Cassems realizam esse tipo de operação e com nenhum dos dois a mãe conseguiu um orçamento para apresentar em juízo.

“Já marcaram a cirurgia três vezes e desmarcaram. Na primeira ele estava com anemia. Tratou e marcaram de novo, mas aí a desculpa foi a pandemia. Na terceira, o problema era falta de medicamento”, enumerou.

Tamyres relata que precisa provar o valor da cirurgia para o juiz, mas “os hospitais estão fugindo disso. Eles esquecem que é de uma criança que estamos falando. Meu filho pode a qualquer momento não me enxergar mais e eu nem vou saber disso. Ele é apenas um bebê”, suplica.

A reportagem enviou e-mail à Santa Casa e espera resposta.

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