Capital

Com posto de saúde fechado, atendimentos são feitos em igreja

Mariana Lopes | 21/02/2013 14:55
Sala do médico estava vazia na manhã de hoje (Fotos: Rodrigo Pazinato)
Sala do médico estava vazia na manhã de hoje (Fotos: Rodrigo Pazinato)
No pátio da igreja, a 'sala de espera' é improvisada e pacientes aguardam consulta debaixo do sol

Em obras desde o ano passado, os atendimentos do posto de saúde Macaúba, localizado no conjunto Mario Covas, em Campo Grande, foram transferidos para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que fica próxima à unidade. A situação improvisada gerou bastante reclamação por parte dos moradores.

No pátio da igreja, localizada na avenida dos Cafezais, três salas foram cedidas à Prefeitura para realizar os atendimentos. O problema, segundo os moradores, é que falta médico e os pacientes precisam esperar debaixo do sol, sem qualquer proteção.

“Tem dia que abre, tem dia que não, às vezes a igreja está até trancada, o médico não vem”, denuncia a comerciante Rosana Aquino, que mora ao lado de onde funciona o posto de saúde por tempo indeterminado.

Na manhã de hoje, por volta das 9h, a reportagem do Campo Grande News foi até a igreja e apenas uma enfermeira fazia o atendimento. Ela não quis se identificar, mas confirmou que no momento não havia médico no local, que ele já havia terminado as consultas e ido embora.

Segundo o vigilante patrimonial Valdiley Ferreira Fernandes, 32 anos, para ser atendido no posto improvisado na igreja é preciso agendar a consulta. “A triagem é feita no posto de saúde Wagner Jorge e depois encaminham para cá, mas o médico aqui sempre demora a chegar e não fica o tempo inteiro”, reclama.

Conforme informações dos moradores, a demanda de atendimento foi dividida entre a igreja e a Unidade de Saúde Familiar Wagner Jorge Bortotto Garcia, que também fica próximo ao local. Porém, lá a situação também está complicada, de acordo com os pacientes.

“Falta médico, o pessoal reclama que o doutor atende mal, que é grosso, além de ser bem difícil conseguir marcar consulta, até os exames urgentes são marcados depois de semanas”, pontua o aposentado Izupério Congrussu Neto, 57 anos, sobre o atendimento na unidade de saúde.

A assessoria de imprensa da Prefeitura ficou de dar uma resposta sobre a situação do posto de saúde e dos médicos.

Segundo moradores, posto de saúde Macauba está desativado para reforma há 4 meses
Izupério disse que na Unidade de Saúde Familiar também falta médico e o atendimento é devagar
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