Capital

Com mão de obra de presos, projeto entrega reforma de 12ª escola na Capital

“Revitalizando a Educação com Liberdade” foi ao colégio Zélia Quevedo Chaves

Aline dos Santos | 23/05/2021 09:10
A escola estadual Zélia Quevedo Chaves tem quase mil alunos. (Foto: Divulgação/TJ)
A escola estadual Zélia Quevedo Chaves tem quase mil alunos. (Foto: Divulgação/TJ)

O projeto “Revitalizando a Educação com Liberdade” entrega na terça-feira (dia 25) a 12ª escola reformada por presos em Campo Grande. Nesta etapa, as obras foram no colégio Zélia Quevedo Chaves, no Bairro Iracy Coelho. A escola tem quase mil alunos e existe há 35 anos. Devido à pandemia, não há aula presencial. 

Na terça-feira, às 8h30, a reforma será entregue pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e pelo presidente do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Carlos Eduardo Contar. 

O projeto foi idealizado pelo juiz Albino Coimbra Neto, da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande. Além da mão de obra, 10% do salário de cada preso são destinados para a reforma. 

A obra teve início em novembro do ano passado e se estendeu pelos 960 m² (metros quadrados) de área construída e 6.000 m² de terreno. A equipe de presos encarregada dos trabalhos foi formada por 25 detentos do regime semiaberto de Campo Grande.

Com as doze reformas, o projeto resultou em economia de R$ 8 milhões aos cofres públicos, atendendo a 10.034 alunos, e proporcionando a revitalização de 17.500 m².

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