Capital

Com mais de 97 anos de condenação, preso é encontrado morto na Máxima

É a quarta morte registrada no estabelecimento penal nesta semana

Kerolyn Araújo e Clayton Neves | 31/10/2019 09:54
Perícia esteve no presídio nesta manhã; morte será investigada. (Foto: Henrique Kawaminami)
Perícia esteve no presídio nesta manhã; morte será investigada. (Foto: Henrique Kawaminami)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) está apurando a morte de Moredson Teixeira Rodrigues, 39 anos, encontrado morto na madrugada desta quinta-feira (31) em uma cela do Presídio de Segurança Máxima da Capital. Com vários crimes 'nas costas', o detendo acumulava pena de mais de 97 anos de prisão.

Segundo a Agepen, outros detentos acionaram os agentes por volta das 1h30 informando que Moredson havia passado mal e morrido na cela 19 do pavilhão 2. Não há informações se o corpo apresentava sinais de violência e a causa da morte será apontada após exame de necropsia.

Moredson colecionava passagens pela polícia por crimes que envolviam roubos, furtos e sequestro. Somadas, as condenações ultrapassavam os 97 anos de prisão.

Histório - Em uma das prisões, o detento e outros criminosos foram flagrados com fuzis e tinham planos de assaltar bancos. Em 2008, Moredson foi um dos líderes de motim ocorrido no dia 24 de dezembro no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).

4ª morte - A morte de Moredson é a quarta registrada somente nesta semana em presídios de Campo Grande. Na segunda-feira (28), Mateus de Souza Silva, 20 anos, foi encontrado morto também na Máxima, no pavilhão 1-A, com uma corda presa ao pescoço, logo após o banho de sol.

Na terça-feira (29), Max Manoel Bezerra Gonçalves Neto, 19 anos, e Weverson Ferreira da Silva, 20 anos, foram encontrados enforcados com cordas artesanais nas grades dos fundos do pavilhão 2 do PTran (Presídio de Trânsito de Campo Grande). Eles estavam no presídio há quatro dias.

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