Capital

Com mais 18 casas entregues, prefeitura quer concluir em 2 meses novas moradias

Mais 61 moradias devem ser concluídas no Residencial José Teruel até outubro, segundo prefeita

Adriano Fernandes | 08/08/2022 22:55
Moradora beneficiada limpando a frente de sua nova residência. (Foto: Divulgação)
Moradora beneficiada limpando a frente de sua nova residência. (Foto: Divulgação)

A segunda-feira (08) marcou a entrega das residências do Residencial José Teruel a mais 18 moradores da antiga ocupação Cidade Deus, localizada na região do Bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande. A expectativa da prefeitura é antecipar em dois meses a entrega das outras 80 casas em construção na região e de mais 47 no Jardim Canguru. 

Com as entregas de hoje o número de  famílias já atendidas residencial chega a 37 e restam 61 em construção numa parceria do município com a Agência Estadual de Habitação. A prefeita Adriane Lopes (Patriotas) acompanhou a entrega simbólica deste que foi o segundo lote de entregas do residencial. “Nossa expectativa é antecipar de dezembro para outubro a entrega de todas as casas e assim garantir a essas famílias melhores condições de vida”, comentou a prefeita. 

Das 328 famílias que moravam na Cidade de Deus, 220 já saíram dos barracos e estão morando em casas de alvenaria. Cada unidade tem 46,07 m² de área construída, sala, dois quartos, banheiro e cozinha, além do acabamento, inclusive forro. Do total, 136 famílias já foram realocadas para o Bairro Bom Retiro, 42 Parque dos Sabiás, 5 Jardim Canguru e 37 no Residencial José Teruel. No Canguru, ainda neste mês, outras 15 casas ficarão prontas. 

“Estou vivendo um sonho após 8 anos de dificuldades, vivendo num barraco que molhava quando chovia, estragando nossas coisas”, relatou a Deise Campos Barbosa de Souza, de 29 anos, uma das beneficiadas nesta etapa. 

Histórico - As 328 famílias que ocupavam barracos na antiga comunidade Cidade de Deus começaram a ser realocadas em julho do ano passado. As 42 que foram para o Loteamento Parque dos Sabiás, precisaram ser transferidas porque as moradias que receberam no Vespasiano Martins ofereciam risco de desabamento. No Residencial José Teruel a estrutura das casas chegou a ser erguida, mas a ONG (Organização Não Governamental) contratada pela gestão anterior para fazer as moradias abandonou as obras.

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