Capital

Com documentos em dia, dona de casa de show vê morte como "caso isolado"

Um homem de 20 anos foi morto dentro de estabelecimento na noite de terça-feira (09)

Bianca Bianchi | 11/02/2016 14:55
Jovem foi atingido pelas costas e morreu na hora no local (Foto: Direto das Ruas)
Jovem foi atingido pelas costas e morreu na hora no local (Foto: Direto das Ruas)

Em menos de um ano, a casa de shows Chácara República, localizada no bairro Parati, região sul de Campo Grande, foi cenário de pelo menos dois crimes. Apesar disso, a proprietária do estabelecimento, que se identificou apenas como Gislaine, considera o ocorrido da noite de ontem "um caso isolado".

"Se uma pessoa chega armada aqui, ninguém vai arriscar entrar na frente. Quem é cliente sabe que a culpa não é da casa, foi um caso isolado", declarou a proprietária. Segundo a mulher, a empresa Apolo é a responsável por fazer a segurança do local. No entanto, os seguranças contratados não ficam armados.

De acordo com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), o estabelecimento está com CNPJ ativo e, desde 2014, tem todas as licenças e autorizações para funcionar.

A casa de shows fica localizada no número 2547 da Rua da Divisão. De acordo com moradores da região, em dia de evento, a casa reúne grande número de pessoas e a movimentação de carros também é intensa. O som alto, segundo os moradores, é o que mais chama atenção em relação ao local.

Estabelecimento mudou de nome após confusão em julho de 2015 (Foto: Marcos Ermínio)

Casos - Em julho do ano passado, quando o estabelecimento se chamava Colizeu, um homem, de 28 anos, foi baleado por um policial militar a paisana, ao entrar armado com uma pistola Cherokee Bull, calibre 9mm, de fabricação israelense, e efetuar dois disparos na direção do público que participava da festa. Ele foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa.

Nesta terça-feira (09), um homem de 20 anos foi executado a tiros de pistola por volta das 19h durante festa de Carnaval que acontecia no clube. No local, foram encontradas 11 cápsulas de calibre 9mm. Depois da execução, os autores fugiram e ainda não foram identificados.

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