Capital

Com cobrança de grandes geradores, taxa de lixo pode diminuir, diz prefeito

Medida sobre empresas que produzem grandes volumes de resíduos sólidos vale deste setembro passado

Mayara Bueno | 28/01/2019 13:00
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Marina Pacheco).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Marina Pacheco).

A taxa de lixo das residências de Campo Grande pode diminuir, afirmou o prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante agenda pública nesta segunda-feira (dia 28). A redução está relacionada com a responsabilização dos grandes geradores sobre os resíduos sólidos que produzem, medida decretada recentemente pelo município.

Segundo o decreto, de setembro de 2018, as empresas consideradas grandes geradoras, que produzem 50 quilos ou 200 litros de lixo por dia, devem pagar uma outra empresa para recolher e dar destinação final.

Até então, a Solurb faz o serviço, mas o prefeito afirma que a medida não está nem prevista no contrato com a Prefeitura, pago com o dinheiro dos contribuintes. “A Solurb sempre fez e quem paga é a gente. Desde o começo [do contrato], o empresário deixa o lixo na frente e a Solurb recolhia 70, 80 quilos e quem pagava era todo mundo”.

Para o prefeito, na medida que as grandes geradoras se adequarem e passarem a pagar empresa para o recolhimento, será possível “reduzir consideravelmente” a taxa cobrada dos moradores de Campo Grande. “Quando vi os impactos, vi que dá para baixar o residencial, tanto que, entre os grandes geradores, não há nenhum residencial”.

Apontado pelo Ministério Público, ao recolher o resíduo gerado por certas empresas, o município arca com R$ 400 mil. Por haver esta diminuição, o imposto poderá ficar menor.

Contudo, não foi dado prazo para qualquer decréscimom, justamente porque também depende da adequação das grandes geradoras. O tributo relacionado ao lixo é cobrado anualmente junto com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

A medida sobre as empresas que produzem quantidade maior de lixo deveria valer a partir de janeiro. Porém, os proprietários alegaram pouco tempo para adequação e até mesmo poucas empresas autorizadas pelo Executivo municipal para fazer o serviço.

Na semana passada, o secretário da Semadur, Luiz Eduardo da Costa, afirmou que há 12 empresas já cadastradas para recolher e destinar os resíduos sólidos.

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