Capital

Com caso ''avançado'', Defurv assume investigação de morte de taxista

Luciano Barbosa Franco, 44 anos, foi morto na madrugada de domingo (26) com um tiro na cabeça

Kerolyn Araújo e Clayton Neves | 27/04/2020 11:38
Grupo de taxistas em frente à delegacia nesta manhã logo após o enterro da vítima. (Foto: Henrique Kawaminami)
Grupo de taxistas em frente à delegacia nesta manhã logo após o enterro da vítima. (Foto: Henrique Kawaminami)


Logo após o enterro de Luciano Barbosa Franco, 44 anos, na manhã desta segunda-feira (27) no cemitério Memorial Park, em Campo Grande, representantes dos taxistas foram à delegacia em buscas de respostas sobre o crime. Luciano foi morto na madrugada de domingo com um tiro na cabeça e o corpo encontrado em matagal na BR-262, na altura do Núcleo Industrial.

Responsável pelo inquérito, o delegado Pablo Gabriel Farias da Silva, adjunto da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), recebeu o presidente do Sintáxi-MS (Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso do Sul) Fernando Yonaka, e da CooperTáxi, Flávio Panissa. Em uma breve conversa, que durou aproximadamente 20 minutos, o delegado tranquilizou os amigos da vítima.

Ao Campo Grande News, Flávio contou que o delegado informou que a investigação já está bastante avançada, e que nenhuma linha foi descartada. ''Ele disse que o autor vai aparecer e que estão fazendo de tudo para desvendar o crime", disse.

Luciano foi enterrado nesta manhã no cemitério Memorial Park. (Foto: Henrique Kawaminami)















O medo da categoria é que a morte de Luciano fique impune. ''Muitos criminosos são presos, mas ganham liberdade muito rápido por meio de habeas corpus e até em audiência de custódia, quando deveriam ficar presos. A polícia prende aqui e lá em cima - disse referindo-se ao Poder Judiciário - eles soltam. Acredito que isso até desmotive o serviço da polícia", comentou.

A reportagem tentou contato com o delegado, mas ele não quis falar com a imprensa. 

O caso - Às 23h30 de ontem (26), Luciano foi chamado para uma corrida no Shopping Campo Grande e às 24h05 o aplicativo do carro foi desligado. Logo a família suspeitou e às 3h52 a irmã mais velha registrou Boletim de Ocorrência do desaparecimento.

Na última conversa com a família Luciano ele chegou a avisar que havia aceitado uma corrida, apesar de achar “suspeita”, com destino ao Jardim Carioca.

O veículo Virtus da vítima e o corpo foram encontrados por volta das 10h30 em regiões a cerca de 15 quilômetros distantes. O Virtus estava sem pneus na Bairro Santa Emília e o corpo de Luciano em matagal na BR-262, na altura do Núcleo Industrial, com marca de tiro na cabeça. 


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