Capital

Com buracos, macroanel rodoviário terá que ser refeito em 2 quilômetros

Aline dos Santos e Marcos Ermínio | 07/01/2014 10:16
Empreiteira será obrigada a reconstruir dois quilômetros de pavimentação (Foto: Marcos Ermínio)
Empreiteira será obrigada a reconstruir dois quilômetros de pavimentação (Foto: Marcos Ermínio)

Com dinheiro de sobra e a passos lentos, a obra do macroanel rodoviário de Campo Grande terá nova reprogramação. Desta vez, a empreiteira terá que trocar a capa asfáltica em dois dos últimos sete quilômetros executados.

Segundo o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, o asfalto não foi feito de acordo com o projeto e já tem muitos buracos. O trecho é na saída de Rochedo, no sentido Rochedinho, próximo à Estância Hawaí.

No local, o asfalto vira estrada de terra em quatro pontos, além de esfarelar. As placas alertando sobre a proibição de jogar lixo estão pichadas e montes de lixos se espalham pelo trajeto.

De acordo com Semy, os sete quilômetros tiveram custo de R$ 17 milhões. A troca do asfalto será custeada pela Anfer, que executou a obra. Para a conclusão, ligando Rochedinho à BR-163, há R$ 15 milhões assegurados no Orçamento da União. Em 2013, o prazo para a execução da obra foi prorrogado maio deste ano. A medida foi para evitar perda do contrato e abertura de novo processo licitatório.

 

Obra caminha a passos lentos e esbarra em desapropriação (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeitura está com dinheiro em caixa, mas não consegue concluir obra (Foto: Marcos Ermínio)

O prosseguimento da obra, no entanto, deve esbarrar na desapropriação de área da Embrapa. “Eles haviam pedido tempo para conclusão de pesquisa. Agora, já passou o tempo, mas querem mudança no traçado. Isso levaria mais um ano”, salienta o secretário. Conforme ele, a Prefeitura vai manter o projeto original. Os decretos de desapropriação ainda não foram publicados.

O Poder Executivo tem a prerrogativa de desapropriar por interesse público. Ou seja, assumir a posse de determinado imóvel ou terreno e pagar o valor que considerar justo ao proprietário. Quem não concordar, pode questionar o valor na Justiça.

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