Capital

Com ajuda do Canadá, prefeitura entrega revitalização de memorial

Painel é novidade em homenagem a primeira cacique mulher do país

Kleber Clajus | 26/03/2018 17:57
Estrutura teve o telhado trocado, além de intervenções em banheiros, sistemas elétricos e hidráulicos (Foto: Kleber Clajus)
Estrutura teve o telhado trocado, além de intervenções em banheiros, sistemas elétricos e hidráulicos (Foto: Kleber Clajus)

A revitalização do Memorial da Cultura Indígena será entregue, na terça-feira (27), pela Prefeitura de Campo Grande. Houve financiamento do governo canadense para troca do telhado, banheiros, cerca, estrutura elétrica e hidráulica. Valores não foram informados.

Participam da cerimônia, a partir das 9h, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone. Delegação canandense de mulheres indígenas vai trocar experiências, às 15h, com a comunidade local no seminário “Seno Kopenoti”.

Intervenções no espaço, inaugurado há 18 anos, foram financiadas pelo Fundo Canadá para Iniciativas Locais e também contaram com a doação de tintas da empresa MRV Engenharia.

No local, chama a atenção painel com 30 metros de extensão produzido pela artista plástica canadense Fanny-Pierre Galarneau e jovens indígenas para homenagear Enir Bezerra, que foi a primeira cacique mulher do Brasil e fundadora da Aldeia Urbana Marçal de Souza.

De acordo com a Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) o bazar de artesanato do memorial será reaberto, assim como ministrados cursos contínuos de dança, música e artes indígenas. A Semu (Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres), por sua vez, mantém ativo seu programa de qualificação da população indígena urbana.

Memorial - O Memorial da Cultura Indígena foi inaugurado, em agosto de 1999, como um centro de valorização e promoção das etnias existentes em Campo Grande. Sua estrutura integra a Aldeia Urbana Marçal de Souza, onde foram construídas 135 casas destinadas a comunidade terena e teve como principal liderança Enir Bezerra da Silva, primeira cacique mulher do país e que faleceu em junho de 2016.

 

Espaço foi inaugurado há 18 anos como centro de valorização e promoção das etnias indígenas (Foto: Kleber Clajus)
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