Capital

Com 25 mil casos de dengue, Prefeitura pede R$ 5,7 milhões

Aline dos Santos | 13/02/2013 08:59
Imagem mostra larvas do mosquito Aedes Aegypti. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Imagem mostra larvas do mosquito Aedes Aegypti. (Foto: Rodrigo Pazinato)

O número de vítimas da dengue segue em ritmo crescente em Campo Grande. Neste ano, até 11 de fevereiro, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) contabiliza 25.289 casos notificados da doença. No fim de janeiro, o decreto de emergência do município devido à epidemia foi reconhecido pelo Ministério da Integração Nacional.

Conforme o secretário-adjunto Victor Rocha Pires de Oliveira, agora, a Prefeitura pleiteia recursos de R$ 5,7 milhões para reforçar o combate. “Vamos apresentar um plano de ação e receber a visita de técnicos do ministério”, afirma. Ele explica que o dinheiro é “carimbado”. Ou seja, se vier, só poderá ser destinado para ações contra à dengue.

Na semana passada, Campo Grande recebeu técnicos do Ministério da Saúde. No fim de janeiro, a União anunciou repasse de R$ 2,8 milhões para auxiliar as ações de combate à dengue na Capital. Conforme Victor Rocha, o valor será repassado em quatro parcelas. Com os recursos, será paga a contratação de técnicos de enfermagem e técnicos-administrativos.

O montante também vai permitir a descentralização da realização do exame de hemograma, que analisa o sangue do paciente e permite monitorar a gravidade do caso. Atualmente, as amostras são coletadas nas unidades 24 horas e nos sete postos de funcionamento ampliado e levadas ao Labcen (Laboratório Central de Campo Grande).

A previsão é de que a partir de sexta-feira as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) também realizem o exame de sangue.

Vertiginoso – Os números de notificações da doença impressionam. Em 11 de janeiro deste ano, eram 3.456 casos. Um mês depois, o número é sete vezes maior. A Sesau confirma três óbitos pela doença e outras oito mortes estão sob investigação.

De acordo com o secretário-adjunto, o resultados das ações é sentido entre 12 a 14 semanas depois. Uma queda acentuada nos casos é esperada para abril.

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