Capital

Colisão entre dois veículos destrói muro de casa e deixa 2 feridos

Paula Maciulevicius e Francisco Júnior | 20/07/2012 08:25

O cenário da batida indica que o Siena, após ser atingido pelo Gol, capotou e bateu contra o muro da esquina

Os dois veículos ficaram destruídos. (Foto: Adriano Hany)
Os dois veículos ficaram destruídos. (Foto: Adriano Hany)
Polícia de Trânsito tenta identificar se algum motorista invadiu a preferencial. (Foto: Simão Nogueira)

Acidente envolvendo um Gol e um Siena nas esquinas das ruas 13 de Junho e Eduardo Santos Pereira destruiu o muro de uma casa. Informações preliminares colhidas pela Polícia de Trânsito no local dão conta de que o Siena, dirigido por Marcelo Aparecido Ferreira, 28 anos, estava descendo pela Eduardo Santos Pereira, sentido Santa Casa, e que o condutor do Gol, Fernando de Souza Mazer, 21 anos, seguia pela 13 de Junho.

Marcelo estava com duas passageiras no carro, entre elas a mãe que seria levada à Santa Casa para troca de um curativo. Fernando é estudante de Medicina e havia acabado de sair de um plantão, na maternidade Cândido Mariano. As vítimas tiveram ferimentos sem gravidade e foram encaminhadas até a Santa Casa.

O cenário após o acidente indica que, com o impacto da batida, o Siena, após ser atingido pelo Gol do lado do motorista, capotou e bateu contra o muro da casa da esquina. O Gol teve a frente destruída e o Siena também ficou bastante danificado.

Acidente deixou trânsito tumultuado enquanto o socorro estava no local. (Foto: Simão Nogueira)

O trânsito ficou conturbado enquanto as equipes de resgate estavam no local. A Polícia de Trânsito tenta ainda identificar como aconteceu a colisão e confirmar se os motoristas seguiam da forma como aparenta. A preferencial é de quem segue pela rua 13 de Junho.

Entre moradores e comerciantes, há unanimidade no pedido de sinalização no local. Fernando Sugita, que tem uma casa de carnes há oito meses, bem próximo aonde foi o acidente, diz que desde que mudou-se para a região, presencia quase que diariamente batidas.

“As autoridades tem que pensar em algo que faça os motoristas tirarem o pé do acelerador. Seja rotatória, semáforo, o que for, mas é preciso tomar uma providência urgente”, comentou.

Na casa onde o muro foi destruído, a moradora só ficou aliviada de não terem crianças na área. Próximo ao muro é um espaço de lazer que as crianças usam para brincar. “Se tivesse criança ali, tinha morrido”, diz Carla Jacob, 31 anos.

Ela e a família relatam que são acordados toda semana por barulhos da colisão. A vizinhança já foi à Câmara Municipal pedir uma providência, mas segundo eles, até hoje nada foi resolvido.

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