Capital

Chegada da primeira frente fria faz população tirar casacos do armário

Paula Maciulevicius | 26/06/2011 09:11

A movimentação durante a manhã foi pouca no centro da Campo Grande, a preguiça em sair de casa parece vir junto com o frio

A primeira frente fria do inverno chegou à Capital derrubando temperaturas. (Foto: Simão Nogueira)
A primeira frente fria do inverno chegou à Capital derrubando temperaturas. (Foto: Simão Nogueira)

A primeira frente fria do inverno fez com que os poucos que saíram às ruas de Campo Grande tirassem os casacos do armário. Com o tempo frio, a disposição em sair de casa fica até comprometida.

A cobertura do ponto de mototáxi virou abrigo para quem queria fugir do vento e acompanhar a Fórmula 1. O mototaxista Walmir Delgado, 48 anos, afirma que o tempo mais fresco é bom e que, para trabalhar nas corridas pela cidade, só se agasalhar bem.

“Tinham falado já que ia esfriar, é está bom, é o inverno”, responde.

A nova estação começou no início da tarde do dia 21. As temperaturas caíram em todo Estado de ontem para hoje, com a chegada de uma frente fria, que já estava atuando na região Sul do País. Nesta manhã, os termômetros marcavam 12°C na região do Aeroporto Internacional de Campo Grande.

União do útil ao agradável. Frio e Fórmula 1 reuniram os poucos que saíram de casa, na cobertura do ponto de mototáxi. (Foto: Simão Nogueira)

Acostumada com o calor de Corumbá, que também está com temperaturas mais baixas, a aposentada Maria Ignes Ayala, 70 anos, só saiu de casa porque o compromisso era na igreja. Mesmo com o frio pegando de surpresa, ela levantou para ir à missa.

“Foi de repente, está muito frio, deu até preguiça. Lá em Corumbá só faz calor, eu já estranho, qualquer frente fria já me agasalho toda”, comenta.

Com a previsão de rajadas de vento moderadas, a manhã está marcada pela brisa, que traz ainda mais a sensação de frio.

“É tempo de inverno, mas o vento que está muito chato, traz mais ainda o frio. Eu não gosto, mas se vai continuar assim, o jeito é agasalhar”, completa.

A mudança da estação é caracterizada pelas doenças respiratórias e eventuais gripes e resfriados. A aposentada Tereza Mendes, 65 anos, não conseguiu fugir. Ela fala que ainda não caiu de cama, mas para isso está de casaco dos pés à cabeça.

“Eu estou numa gripe e olha está com jeito de chuva. O frio me faz mal, dá dor de cabeça”, reclama.

O jeito, segundo ela, é se agasalhar, com casaco, cacharrel e lenço no pescoço, para não deixar nem uma frestinha para o vento. A previsão é de geada para a região Sul do Estado e que a temperatura continue em baixa pelo menos até terça-feira.

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