Capital

Chefe da merenda diz que pedido de demissão não tem ligação com carne estragada

Aliny Mary Dias | 06/09/2013 12:34

O chefe do setor responsável pelas merendas servidas nos Ceinfs (Centros de Educação Infantil), que pediu demissão no fim do mês passado, afirma que a carta foi enviada para a Secretaria de Educação antes do escândalo envolvendo carne estragada nas merendas servidos nas unidades.

José Armando Matos de Araújo explica que o pedido não tem ligação com as denúncias de “carne moída com sebo” e “mau cheiro” usadas na alimentação das crianças.

“Eu pedi demissão por motivos pessoais, foi uma decisão minha e não tem nada a ver com sindicâncias e denúncias feitas”, diz o ex-superintendente de Abastecimento Alimentar da Secretaria Municipal de Educação.

José explica ainda que a carta de demissão foi enviada no dia 30 de agosto, antes do escândalo das merendas com alimentos estragados.

A exoneração, “a pedido”, foi publicada na edição desta sexta-feira do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). José foi substituído por Willian Maachar, que ocupava o cargo de chefe do Grupo Orçamentário e Financeiro da Semed.

Sindicância – Nesta quinta-feira (5), foi instaurada uma comissão de sindicância para apurar a denúncia, feita por uma professora da rede pública. O prefeito nomeou um grupo e deu prazo de 30 dias para apurar a denúncia e verificar a qualidade da carne servida na rede municipal de ensino.

A Salute Distribuidora de Alimentos, também se manifestou ontem sobre a denúncia. O advogado da empresa, André Borges Netto, afirmou que o problema é “pontual”, já que a empresa entregou, até o momento, 40 mil quilos de carne para 200 escolas e creches na Capital.

 

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