Capital

Celebrações de Corpus Christi lotam cruzamento da rua 14 com a MT

Luciana Brazil | 30/05/2013 17:16
Tapetes foram montados na rua 14 de Julho. Pela tradição, o Corpo de Cristo passa em procissão pelos tapetes.
Tapetes foram montados na rua 14 de Julho. Pela tradição, o Corpo de Cristo passa em procissão pelos tapetes.
Católicos participam de missa campal, no centro da cidade. (fotos:Vanderlei Aparecido)

Milhares de católicos participam, nesta tarde, da missa campal, no cruzamento da rua 14 de Julho com a avenida Mato Grosso, em Campo Grande, para celebrar a festa de Corpus Christi. Depois da celebração, os fiéis seguem em procissão, com o Santíssimo Sacramento, pela rua 14 de julho até a avenida Fernando Correa da Costa. 

No trajeto, o Corpo de Cristo, levado em um ostensório, vai passar por cerca de 200 tapete, confeccionados por 37 comunidades e paróquias da Capital, que vão percorrer cerca de 1,5 quilômetro. São esperadas 10 mil pessoas para a missa e procissão, segundo um dos organizadores, padre Márcio dos Reis. 

Na avenida Fernando Correa, haverá a benção dos fiéis com o Santíssimo Sacramento.

Para o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, a festa significa uma manifestação de fé na celebração da Eucaristia. “É um momento de oração e devoção ao Corpo de Cristo”.

“A Eucaristia não é uma representação de Cristo, é o Corpo de Cristo. Foi a melhor forma que Deus encontrou de unir o divino ao homem, para entrarmos em comunhão com Deus”, explicou o padre Orlando Knapp.

Ele ainda frisa que a devoção representa o próprio “Cristo entre nós, de forma concreta”.

Convicta de sua fé na Igreja, a publicitária Luana Nagle, 27 anos, faz questão de frisar a sabedoria da celebração. "A Igreja é tão sábia que nos deu esse momento. Celebrar o Corpo de Cristo, aquilo que comungamos na missa, é firmar a nossa fé, e mostrar pra todo mundo a riqueza que podemos experimentar".

O músico Lucio Lopes, 39 anos, acrescenta que a Eucaristia é o alimento espiritual. "Não consigo ficar longe da comunhão. É ela quem me dá forças para enfrentar as ciladas do inimigo".

Para a psicóloga Marelija, 28 anos, participar da celebração é firmar a fé no Corpo de Cristo. “Participar da festa é estar em comunhão também com as pessoas da Igreja”.

“A festa significa vivenciar o alimento que o Senhor nos deu”, ratifica o administrador Gilmar Franco, 29 anos, que participa todos os anos da celebração.

Nos siga no