Capital

Carro suspeito em mercado pode ser pista de empresária desaparecida

Rafael Ribeiro | 16/06/2017 12:56
A empresária Thaís Valadares, desaparecida desde a última quarta-feira (Foto: Acervo particular da família)
A empresária Thaís Valadares, desaparecida desde a última quarta-feira (Foto: Acervo particular da família)

A família da empresária Thaís Regina de Souza Valadares, 40 anos, suspeita que o motorista de um Uno vermelho estacionado ao lado do Gol de mesma cor dela, no estacionamento de um supermercado de Sidrolândia (a 71 km de Campo Grande) possa ter algo a ver com o desaparecimento.

Thaís não é vista desde a tarde de quarta-feira (14), quando parou no estabelecimento para comprar mantimentos para levar na fazenda em Maracaju (a 160km da Capital), onde mora o namorado.


Segundo a irmã e sócia de Thaís, Sílvia Adriana Souza Valadares, 44, as imagens mostram o motorista do Uno inquieto, observando a vítima o tempo inteiro enquanto ela guarda as compras em seu veículo e deixando o estacionamento assim que ela sai do lugar.


“É uma suspeita, uma hipótese que avaliamos e passamos as informações para a polícia”, disse Sílvia ao Campo Grande News.


Segundo ela, a família está apreensiva. Thaís, que é mãe de um menino de 12 anos, tem diabetes e corre o risco de não estar sendo medicada nesse período desaparecida.

 

Sílvia Valadares, irmã da empresária, em frente à casa da família na manhã desta sexta-feira (Foto: Rafael Ribeiro)

“A gente faz um apelo às pessoas, de coração, que nos ajude. Ela precisa da insulina, ou vai sofrer. De coração, esperamos que haja bom senso”, disse a irmã.

A polícia já investiga o caso e por enquanto não há nenhuma pista do paradeiro da empresária. Sequer o carro foi localizado. Desde que o caso veio à tona e o telefone da família foi divulgado, somente informações falsas foram passadas, de que Thaís estaria vagando sem rumo pelas ruas da região e até morta em cidades vizinhas.

“É muito sofrimento para nós da família acompanharmos essas informações falsas. Muita tristeza e muito trabalho de deslocarmos pessoas e a polícia para averiguar essas notícias”, disse a irmã.

Ainda de acordo com Sílvia, há pelo menos seis meses que Thaís mantinha a rotina de visitar o namorado no interior. Ela revela que a irmã não tinha inimigos, nunca recebera ameaças que pudessem dar um indício do que aconteceu. “Apesar do hábito de ir visitar o namorado, ela não repetia datas e horários das viagens, não mantinha um hábito”, disse.

Os pais de Thaís estão em Maracaju colhendo informações. Outros parentes seguem em Sidrolândia. A casa da família, na Vila Planalto (região central da Capital), também está cheia de amigos e outros familiares em busca de informações. “Não vamos desistir. Vamos seguir atrás de cada dica que conseguirmos e continuamos à disposição”, disse.

Veja abaixo o último momento em que Thaís foi vista:

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