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Capital vai sediar em abril seminário da Fiocruz sobre chikungunya

Aline dos Santos | 23/03/2015 12:57

Campo Grande vai sediar em abril o “1° Seminário Centro-Oeste de chikungunya: novo desafio para saúde pública nas Américas”. O evento será nos dias 9 e10 de abril, na Anhanguera Uniderp, na rua Ceará. Também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a doença é conhecida de forma popular como “prima” da dengue. A diferença é que a dores intensas nas articulações podem durar anos.

De acordo com o diretor regional da Fiocruz , Rivaldo Venâncio da Cunha, há possibilidade real de uma epidemia de chikungunya no país. Segundo ele, ao contrário do que ocorre durante as epidemias de dengue, a nova doença apresenta razoável possibilidade de se tornar crônica, ou seja, um percentual de doentes continuará a exigir cuidados por períodos prolongados.

Os primeiros registros de uma doença clinicamente semelhante à Chikungunya (CHIKV) foram relatados no início de 1770. Embora o seu agente causador somente tenha sido isolado durante uma epidemia na Tanzânia, entre 1952 e 1953.

A Organização Pan-Americana da Saúde a partir de 2009 vem alertando às autoridades sanitárias sobre o risco de introdução do vírus nas Américas. A grande preocupação brasileira e de Mato Grosso do Sul é o fato de que o mosquito Aedes aegypti também transmitir o vírus. Mais informações podem ser obtidas no www.seminariochikungunya.com.br

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