Capital

Capital tem quatro bairros em situação de alerta para transmissão da dengue

Vila Margarida, Morenhinhas, Taquarussu e Vila Jacy estão com índice de focos de mosquito acima do recomendado

Richelieu de Carlo e Yarima Mecchi | 13/07/2017 09:38
Larvas do mosquito Aedes aegypti encontradas em Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo)
Larvas do mosquito Aedes aegypti encontradas em Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo)

Campo Grande tem quatro bairros em nível de alerta para proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Nestes locais, o índice de infestação está acima de 1%, patamar considerado satisfatório pelo Ministério da Sáude.

Conforme o Liraa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), divulgado na manhã desta quinta-feira (13), os bairros Vila Margarida, Morenhinhas, Taquarussu e Vila Jacy estão nesta situação.

A média do Liraa, levantamento realizado a cada dois meses, apontou que a Capital está com uma média de 0,5% em infestação de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Com o índice atual, levantado na última semana de junho, a Capital está em situação satisfatória em relação à transmissão destas doenças.

Este patamar representa uma queda de 1% em relação ao levantamento realizado no mês de abril, quando ficou em 1,5%, colocando a cidade em situação de alerta.

O Liraa é realizado através de visitas em imóveis nas sete regiões urbanas de Campo Grande – Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Mata do Segredo -, por agentes de saúde e controle de endemias.

Conforme o coordenador de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau, Eliasze Guimarães, as equipes estão trabalhando para evitar um novo risco de epidemia com previsão de acontecer em 2019, levando-se em conta a média histórica na Capital, em que registra grandes números de proliferação da dengue a cada três anos, o último aconteceu em 2016.

“Estamos monitorando para que não tenhamos epidemia em 2019”, destaca Eliasze Guimarães.

Apesar do nível baixo de infestação, o coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde ressalta que população deve ficar atenta para que no verão, época mais propícia para a proliferação do mosquito por causa das chuvas, não tenha muitos casos de doenças.

Para tanto é necessário evitar acúmulo de água principalmente em pneus, piscinas, baldes e tambores, locais onde mais são encontradas larvas do aedes.

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