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Capital tem 14 áreas em situação de risco para dengue, aponta boletim

Outras 47 áreas se encontram em estado de alerta e apenas 6 têm índices considerados satisfatórios.

Gabriel Neris | 22/01/2019 17:28
Larvas do Aedes aegypti se proliferam em copo (Foto: PMCG/Divulgação)
Larvas do Aedes aegypti se proliferam em copo (Foto: PMCG/Divulgação)

Primeiro LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) de 2019 aponta que 14 áreas de Campo Grande estão em situação de risco, outras 47 em alerta e apenas 6 têm índices considerados satisfatórios.

Os números foram divulgados nesta terça-feira (22) pela CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Em comparação com o último levantamento, realizado em novembro, houve queda de 27 para 14 áreas em estado de alerta.

As áreas identificadas pela Sesau são a UBSF Paradiso, a UBSF Vida Nova, Bairro Amambaí, Cruzeiro/Autonomista, UBSF Estrela Dalva, UBSF Maria Aparecida Pedrossian, UBS Tiradentes II, UBS Universitário, UBSF Cidade Morena, UBSF Cohab, UBSF Alves Pereira, UBS Jockey Club, UBS Dona Neta e UBSF Sírio Libanês.

Conforme o levantamento, a área mais crítica é da UBSF Alves Pereira (7,3%), seguida da UBS Universitário (6,3%) e UBSF Vida Nova (6,1%).

Dados epidemiológicos da Sesau apontam que foram notificados 451 casos de dengue, 6 de chikungunya e de zika. Em janeiro do ano passado foram 374 casos de dengue, 27 de chikungunya e 22 de zika.

O secretário Marcelo Vilela afirma que o aumento já era esperado devido ao período chuvoso e pede conscientização da população para combater os focos que possam contribuir na proliferação do mosquito.

“Diferente do que muita gente pensa, a maioria dos focos do mosquito está dentro de casa. Naquele vaso de planta que fica no quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal. Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população”, disse.

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