Capital

Capital alerta para perigos de acidentes com escorpiões em janeiro

Segundo a Sesau, foram registrados 1,1 mil acidentes com escorpiões em 2022

Guilherme Correia | 03/01/2023 23:24
Escorpiões coletados em um recipiente. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)
Escorpiões coletados em um recipiente. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)

Em publicação feita pela Prefeitura de Campo Grande, a médica veterinária do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Ana Paula Nogueira, alerta para que moradores da Capital redobrem a atenção para minimizar os riscos de serem vítimas de acidentes com escorpiões.

Neste início de ano, o tempo chuvoso e quente costuma favorecer o aparecimento de animais peçonhentos, sobretudo o escorpião, trazendo perigo aos habitantes da cidade e de vários municípios sul-mato-grossenses.

Estes animais costumam se alojar no esgoto e encanamentos, mas também podem ser encontrados em frestas e rachaduras em paredes e pisos, caixas de passagem elétrica e pluviais, e entulhos e materiais inservíveis acumulados nos imóveis.

“Dessa forma, recomenda-se que ralos e pias estejam sempre fechados quando não estão em uso, a vedação de frestas e rachaduras, e utilização de equipamentos de proteção individual como botas e luvas ao manusear entulhos e lixos. Tomando estes cuidados a gente diminui os riscos de acidentes com estes animais”, disse Nogueira, no site oficial de notícias do município.

A orientação é para que as vítimas de acidentes com animais peçonhentos, sobretudo crianças, procurem uma unidade de saúde o mais rápido possível.

Conforme a veterinária, caso os animais sejam encontrados nas casas, os moradores devem isolá-lo em um pote, sempre que possível, e ligar para o CCZ, para identificação da espécie e orientações de manejo. O órgão dispõe de dois telefones disponíveis à população: (67) 3313-5000 e (67) 2020-1796.

Segundo dados do CCZ, em 2022, foram registrados 1.165 acidentes com escorpiões em Campo Grande. O número de ocorrências pode ser ainda maior, considerando que há relatórios que ainda não estão concluídos referente ao último ano.

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