Capital

Campo Grande só tem 16 leitos de UTI ainda disponíveis, diz prefeito

Afirmação foi dada durante coletiva de imprensa na sede do MP sobre o endurecimento na fiscalização

Nyelder Rodrigues e Ana Paula Chuva | 11/03/2021 17:47
Marquinhos Trad [centralizado] durante a coletiva de imprensa hoje, no Ministério Público (Foto: Kisie Ainoã)
Marquinhos Trad [centralizado] durante a coletiva de imprensa hoje, no Ministério Público (Foto: Kisie Ainoã)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou em entrevista coletiva no MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) nessa quinta-feira (11) que a Capital possui apenas 5% dos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para covid-19 disponíveis no momento. Ao todo, são 317 vagas, com 301 ocupadas.

Ele participou de evento na sede do MP hoje ao lado do procurador-geral Alexandre Magno, do secretário estadual de Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, e do presidente regional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Mansour Karmouche. Além desse dado, eles reforçaram questões já tratadas ontem (10).

"O decreto não proíbe o exercício de nenhuma profissão. Ao contrário, ele dá todas a condições das pessoas trabalharem, só que em horário limitado, das 5h às 20h. Depois, a pessoa descansa", comenta o prefeito.

Divulgado na terça-feira (9), o novo horário do toque de recolher passa a valer a partir de domingo (14), por decreto do Governo do Estado que será obedecido pelas prefeituras de Campo Grande e de Dourados, conforme ambas já anunciaram. 

Há também limitação de horário para atividades não essenciais nos fins de semana, das 5h às 16h. Todas as medidas para conter a propagação da covid-19 e reduzir o número de internações em UTIs, que já estão perto do limite devem ser seguidas pelas cidades, como revela o prefeito de Terenos, Henrique Wancura.

"A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) recomendou que todos sigam [o decreto] e entendemos que é hora de união para amenizar a situação. Alguns municípios discordam, mas recomendamos que seja seguido na íntegra", frisa.

Nos siga no