Campo Grande recebe autorização para construção de moradias sustentáveis

Campo Grande foi autorizada nesta quarta-feira (23) a construir o residencial totalmente sustentável, na região do Bairro Paulo Coelho Machado. A Capital foi uma das três cidades selecionadas pelo Governo Federal para participar do projeto “Habitação de Interesse Sustentável”, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional. 

O anuncio dá autorização para a construção de moradias sustentáveis foi feito pelo governo federal no final da tarde de ontem. A Capital foi a segunda selecionada no concurso nacional de arquitetura e em novembro de 2021 assinou o acordo para estabelecer condições para destinação de terreno público 

Segundo a prefeitura, o concurso teve como critério de seleção quatro eixos: eficiência energética, industrialização, adaptabilidade e custo. O objetivo é que o condomínio na Capital assegure mais conforto ambiental com menos custo e menor consumo de energia e possa ser reproduzido em larga escala, como modelo para outras cidades do país.

Próximo passo – Com a autorização, a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) iniciará os processos de contratação do empreendimento habitacional para apresentar o projeto ao agente financeiro, a Caixa Econômica Federal. 

Segundo a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, os trabalhos já estão a todo vapor na pasta para a concretização do projeto. 

“A Diretoria de Habitação e Programas Urbanos da Amhasf, assim como as demais que integram o ambiente sistêmico de atuação da Agência, já está totalmente empenhada em agilizar os trâmites legais para que o agente financeiro conceda, em menor tempo possível, o aporte necessário para a constituição rápida do canteiro de obras”, disse Maria Helena. 

O projeto com prevê a construção de 164 unidades habitacionais com fachada ativa em frente à Avenida dos Cafezais e disponibilidade de locação para estabelecimentos comerciais, praças, jardins e pátios interno e externo de uso comum, drenantes, horta comunitária, bicicletário, pisos em concregrama e uso de tecnologias para ampliar a eficiência energética do local, além de sistema para captação de água das chuvas para reuso.