Capital

Campo Grande News conquista 2º lugar em prêmio de jornalismo ambiental

Guilherme Henri e Priscilla Peres | 05/11/2016 21:48
Jornalista Chloé Pinheiro recebendo o prêmio na noite deste sábado (Foto: Priscilla Peres)
Jornalista Chloé Pinheiro recebendo o prêmio na noite deste sábado (Foto: Priscilla Peres)

O Campo Grande News conquistou o segundo colocado na 7ª edição do Prêmio Águas Guariroba de Jornalismo Ambiental. Na categoria webjornalismo, com a reportagem “Saneamento ajuda, mas não é suficiente para salvar córregos de Campo Grande” as jornalistas Luana Rodrigues e Chloé Pinheiro faturaram R$ 3 mil, na premiação que foi entregue, na noite deste sábado (5), no Yotedy.

Nesta edição foram mais de 80 inscritos. O primeiro colocado na categoria webjornalismo foi o jornalista Anderson Viegas, do G1 MS, com a reportagem “Campo Grande tem 3ª maior evolução entre Capitais em cobertura de esgoto, que levou para casa R$ 7 mil.

No total foram distribuídos R$ 50 mil em prêmios aos primeiros e segundos colocados das categorias: fotojornalismo, jornal impresso, webjornalismo, telejornalismo e radiojornalismo. Além da premiação em dinheiro, todos os ganhadores receberam troféus.

O objetivo do prêmio, conforme a Águas Guariroba, é incentivar a produção de reportagens sobre saneamento básico e valorizar e reconhecer a importância do trabalho do profissional de imprensa na difusão de conhecimento em busca da sustentabilidade.

Jornalista do Campo Grande News, Chloé Pinheiro (Foto: Priscilla Peres)

Reportagem – Na matéria vencedora o Campo Grande News mostrou que a Águas Guariroba é responsável pela execução do Sanear Morena, programa que tem como meta levar a rede de esgoto a 100% das casas da cidade até 2025. O trabalho completa dez anos esse ano e fez a cobertura da rede saltar de 20% para 80%.

Em 2010, no quarto ano do Sanear e o segundo do Córrego Limpo, programa da prefeitura que analisa a qualidade das águas da capital, essa taxa era de 13%. No segundo trimestre deste ano, o índice de cursos d’águas considerados “ruins”, poluídos, era de 6%.

A queda é representativa, mas ainda há pontos críticos, como o Anhanduí. A questão me pegou pelo nariz e pelos olhos em uma das matérias que fiz por lá. Havia lixo, erosão e a reclamação mais constante: as enchentes.

Em todas as coletas feitas pelo Córrego Limpo esse ano, nenhum ponto do rio teve a água considerada “boa”. A questão é que boa parte da culpa pela poluição é também do nosso comportamento.

Porém, apesar das tubulações de esgoto não chegarem a 20% das casas, 100% dos dejetos recolhidos são tratados antes de voltarem à natureza. E Campo Grande é a única capital do país a contar com um sistema capaz de devolver a água ainda mais pura do que a do rio.

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