Capital

Briga por terreno público termina com mulher cortada por arame farpado

Aliny Mary Dias e Francisco Júnior | 10/07/2014 09:52
Mulher ficou com marcas de sangue após cortes causados por arame (Foto: Marcelo Calazans)
Mulher ficou com marcas de sangue após cortes causados por arame (Foto: Marcelo Calazans)

Uma discussão que se arrasta há anos e já foi até parar na Justiça teve um novo capítulo nesta quinta-feira (10) e virou caso de polícia. Tudo porque um terreno situado no bairro Taveirópolis é disputado por vizinhos. Na manhã de hoje, uma mulher de 37 anos que estava na área ficou ferida após ser agredida por fios de arame farpado.

O terreno fica na Avenida Lúdio Martins Coelho entre a Rua Rodolfo Andrade Pinho e a João Pedrossian. Conforme relatos da mulher que é professora e pediu para não ser identificada, a ideia dela é usar o espaço para vender flores.

Enquanto a mulher caminhava pelo terreno de 60 metros quadrados na manhã de hoje, um homem acompanhado de outras pessoas em uma caminhonete parou no local. O desconhecido desceu do carro e enquanto a professora pulava a cerca fios de arame farpado foram puxados e ela teve ferimentos pelo corpo.

Ainda conforme relatos da vítima, o homem teria dito a ela que o terreno era dele. O homem fugiu na caminhonete e não foi encontrado. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas apesar dos ferimentos ela recusou o atendimento. A Polícia Militar também foi chamada e é aguardada no local.

Terreno tem 60 m² e é motivo de briga que foi parar na Justiça (Foto: Marcelo Calanzas)

Problema antigo – Vizinho do espaço, o gerente operacional Gold Meier Chaves, 34 anos, conta que vive há 12 anos no bairro e que pelo menos oito pessoas já foram até à Prefeitura da Capital para obter licença para usar o terreno, no entanto, a administração pública não autorizou construir nada no local, mas liberou autorizações para que o espaço seja usado.

No caso de Gold, ele quer abrir um dos muros da casa dele e usar o terreno como entrada da residência. Além do vizinho, a professora também afirma ter autorização da Prefeitura para vender flores no local.

O impasse segue e até a que a decisão da Justiça saia, as brigas entre aqueles que querem usar o espaço deve continuar.

Nos siga no