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Big Brother em parque também vai inibir baderna na Afonso Pena

Aline dos Santos | 30/10/2014 11:45
"Coração" do projeto, câmera foi colocada em torre de 42 metros. (Foto: Marcelo Calazans)
"Coração" do projeto, câmera foi colocada em torre de 42 metros. (Foto: Marcelo Calazans)

A baderna nos altos da avenida Afonso Pena, perto da Cidade do Natal, será um dos alvos do videomonitoramento do Parque das Nações, em Campo Grande. Nesta quinta-feira, foi instalado o “coração” do sistema de câmeras.

No topo de uma torre de 42 metros, colocada próximo à PMA (Polícia Militar Ambiental), o equipamento vai monitorar todo o parque. O sistema, que deve entrar em funcionamento no próximo mês, tem 16 câmeras, sendo oito de longo alcance, e uma central de controle.

“Aqui dentro não tem problema. O calcanhar de Aquiles são os altos da Afonso Pena”, afirma o comandante da base comunitária de segurança do parque, tenente Francisco Rogeliano. A base da PM (Polícia Militar) vai sediar a central de controle do videomonitoramento.

Já tradicional ponto de algazarra, a avenida receberá duas câmeras que permitirão identificar autores de crimes de trânsito e de pertubação do sossego, por exemplo. Conforme o tenente, a partir das imagens serão acionados os policiais que farão o flagrante. As gravações vão funcionar como prova.

De acordo com o gerente de unidade de conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Tostes Palma, a média diária de visitantes do parque chega a 2 mil durante a semana. Ainda não há estatística do fluxo de pessoas durante o fim de semana, mas a expectativa é que o movimento triplique com o Aquário do Pantanal, previsto para ser inaugurado em dezembro.

Além das câmeras, o próximo passo será reforçar o efetivo na base da PM, com mais veículos e bicicletas. A unidade policial do parque é responsável por atender da rua Ceará até o Jardim Noroeste.

Conforme Leonardo, as câmeras também deverão coibir a depredação, como ação de vândalos e quebra-quebra nos banheiro. O monitoramento ainda vai ajudar a localizar animais em eventual fuga do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestre). 

As câmeras são de fabricação sueca e o sistema de rádio, que envia as imagens, é de Israel. De acordo com o gerente de negócio da empresa Aironet, Eumiro Farias, a câmera colocada no topo da torre é o ponto concentrador. “Vai distribuir o sinal para os demais equipamentos”, afirma. O videomonitoramento tem custo de R$ 400 mil.

Segundo comandante da base no parque, altos de avenida são o calcanhar de Aquiles. (Foto: Marcelo Calazans)
Conforme Leonardo, as câmeras também deverão coibir a depredação. (Foto: Marcelo Calazans)
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