Capital

Bandidos que mataram universitários são transferidos para presídio

Viviane Oliveira | 05/09/2012 20:55
Dayane, mulher de Rafael, acusada de participação no sequestro seguido de morte. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Dayane, mulher de Rafael, acusada de participação no sequestro seguido de morte. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Da esquerda para direita Raul, Weverson e Rafael. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Quatro dos cinco acusados de sequestrar e matar os estudantes Breno Luigi Silvestrini de Araújo, 18 anos, e Leonardo Batista Fernandes, 19 anos, foram transferidos para o presídio no começo da noite desta quarta-feira (5).

Dayane Aguirre Clarindo, 24 anos, e o marido, Rafael da Costa Silva, de 22 anos, Weverson Gonçalves Feitosa, 22 anos, Raul Andrade Pinho, 18 anos, tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Saskia de Oliveira, no sábado (1).

A mulher foi levada para o presídio Feminino Irmã Irma Zorzi e os demais para o presidio de Segurança Máxima no Jardim Noroeste.

De acordo com a Polícia Civil, o adolescente de 17 anos também acusado de envolvimento no crime foi transferido para a Unei (Unidade Educacional de Internação) Los Angeles.

Os dois universitários foram sequestrados quando saiam de um bar, na última quinta-feira (30), em um veículo Pajero, que foi achado em Corumbá. Os corpos foram encontrados na manhã de sexta-feira, na região do Indubrasil.

Á Polícia, Rafael, apontado como cabeça do grupo, disse que a caminhonete Pajero havia sido encomendada por um homem, que pagaria em cocaína pelo veículo.

O bandido disse que a quantidade de cocaína que iriam receber dependeria do estado em que a caminhonete estava. Ele contou ainda que resolveram abordar os estudantes porque não conseguiram roubar a caminhonete Hilux de uma mulher, na região da Via Parque. Segundo Rafael, eles ficaram observando a vítima por três dias, mas encontraram “barreira” para conseguir pegar a caminhonete.

Com frieza, o assassino disse que iriam entrar no tráfico de drogas com essa troca da Pajero pelo entorpecente e que a primeira tentativa de roubo feito por eles foi o assalto que terminou com a morte do piloto da TAM, Marco Antônio Leão Ramos, de 40 anos. O crime aconteceu em Anastácio.

O piloto foi morto com um tiro no olho esquerdo. Na ocasião, os assassinos não conseguiram levar a caminhonete dele, uma Hilux, porque o veículo estava com um reboque.

Rafael contou que conheceu Weverson há 1 ano e meio durante curso de radiologia, que faziam em uma escola de Campo Grande. Eles foram indiciados por cinco crimes: roubo seguido de morte, roubo qualificado em concurso de pessoas, corrupção de menores, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. Os policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos) esclareceram o caso em menos de 24 horas.

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