Capital

Avenida Mato Grosso vive caos no trânsito em horários de pico

Vanda Escalante | 03/06/2011 12:49

Moradores, comerciantes e motoristas reclamam das dificuldades no trecho que fica na altura do bairro Santa Fé.

Pedestres arriscam travessia fora da faixa em horário de movimento na Av. Mato Grosso. (Foto:João Garrigó)
Pedestres arriscam travessia fora da faixa em horário de movimento na Av. Mato Grosso. (Foto:João Garrigó)

Congestionamento, demora, motoristas irritados, falta de ordenação, acidentes. Ou simplesmente “horrível”, como classifica Danielle Gonçalves, ao falar sobre o trânsito na Avenida Mato Grosso na altura do bairro Santa Fé. Danielle, 30 anos, é representante comercial passa diariamente por ali no trajeto para o trabalho. “Em horário de pico, então... basta olhar: é muito movimento”, comenta a motorista.

Entre a Rua Ceará e a Paulo Coelho Machado (antiga Furnas) não há semáforo, e o trânsito fica confuso nos horários de maior movimento (início da manhã, horário de almoço e final da tarde) porque, além do fluxo de veículos na própria Mato Grosso, é grande também o número de motoristas que tentam cruzar ou entrar nessa via principal.

Paulo Takei, 41 anos, é comerciante. A mercearia da família tem endereço na Avenida Mato Grosso há 39 anos. Ele conta que os acidentes ali são frequentes, principalmente envolvendo motociclistas. “O trânsito está muito ruim. É muito movimento e, dependendo do horário, não dá nem para atravessar a rua”, afirma.

O comerciante diz ainda que quando havia um redutor de velocidade na quadra seguinte, entre as ruas Frederico Soares e Zezé Flores, o número de acidentes naquele trecho era menor. De acordo com Takei, o quebra-molas foi retirado há cerca de cinco anos.

E se o transtorno é grande para quem trabalha ou transita diariamente pelo local, o descontentamento é muito maior para quem mora nesse trecho da Avenida Mato Grosso. É o caso de Nelson Alves Trindade, 65 anos, gerente de uma construtora, e morador do local há 25 anos. “O trânsito aqui está caótico”, classifica.

Nelson conta ainda que na hora do almoço nem costuma mais colocar o carro na garagem, sob pena de não conseguir sair a tempo de voltar ao trabalho. “Quando construíram a Via Parque, a gente achou que ia melhorar, mas está cada vez pior, porque o movimento aumentou muito. Aqui já foi tranquilo; antigamente não passava ninguém”, lembra.

Além do grande movimento nos horários de pico, devido principalmente ao fluxo de veículos que vão e vêm do Parque dos Poderes, outro grande problema apontado pelo morador é a alta velocidade com que os motoristas trafegam naquele trecho: “À noite, tem gente que passa aqui a 100 por hora. Faz falta um redutor de velocidade”.

O morador Nelson Trindade. (Foto: João Garrigó)
O comerciante Paulo Takei. (Foto: João Garrigó)
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